sexta-feira, 19 de agosto de 2011

RIR DE MIM PRÓPRIO

Não sou muito de me rir
sobretudo a contra-gosto
o que é preciso é sentir
para se ver bem no rosto

A gargalhada sentida
de dentro da alma sai
essa sim por mim querida
como chega também vai

Vistas as coisas no fundo
se há algo p’ra me rir
o melhor deste mundo

P’ra mim é de mim fugir
este pobre moribundo
nem sabe p’ra onde ir


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