domingo, 24 de abril de 2011

NOVOS E VELHOS


Nada como um velho para contar
Aquilo que se fez enquanto moço
Mesmo que muito deva olvidar
É como a água fresca do poço

Os novos muito têm a aprender
Se souberem seguir tanta ciência
Porque a vida levada a sofrer
Dá saber e dá muita paciência

Os jovens, por muito insatisfeitos
Por mais impacientes que eles sejam
Não é aí que perdem os direitos

Não é por aos mais velhos atender
Não é por muito apressados que estejam
Que não lhes sucede o mesmo, que é morrer

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