sexta-feira, 11 de março de 2011

CADA VEZ ME CONVENÇO MAIS que continuo a manter essa característica de ter muitas vezes razão antes de tempo. E eu, que me manifesto sempre contra os convencidos de que são exemplares e que as suas acções é que são as certas, perante este facto não me congratulo, antes me penalizo, pois que seria preferível que tal especificidade se encontrasse abundantemente naqueles que têm nas mãos tomar medidas de utilidade pública e não num simples jornalista e autor, nesta altura, de blogues e de textos para ficarem na gaveta.
Mas o documento que o PSD tornou público e que pretende ser um programa económico para ser posto em prática caso se verifique a ocasião de substituir o Partido Socialista na governação nacional, esse texto que, segundo as notícias vindas a lume, demorou nove meses a ficar concluído por um gestor de empresas, de nome Pedro Reis, que será um conselheiro económico de Pedro Passos Coelho, sem pretender angariar louros que não desejo, fico com a impressão que o tal conselheiro é leitor do blogue que tenho vindo a publicar diariamente aoa longo de bastante tempo.
Mas também se pode dar a casualidade de coincidirmos em pontos de vista e que não se trate nada de ter influenciado a redacção do referido documento. Também pouco importa. O essencial é ficar-se a saber que o PSD já começa a tomar posição para fazer o chega para lá a José Sócrates, necessitando-se saber se essa atitude será proveniente de um menção de censura ou se aguardará por outra iniciativa que seja tomada, por exemplo, pelo Presidente da República.
Mas eu não vou aqui estabelecer um plano de comparação entre aquilo que ficou escrito neste espaço e o que agora faz parte do programa surgido. Há pontos de vista iguais, outros semelhantes e alguns que não coincidem, mas, de uma maneira geral, há tomadas de posição que, pelo menos no que me diz respeito, por muito difíceis que serão de tomar se tornam essenciais para que muita coisa se distancie do pântano em que temos vindo a cair e que, cada vez mais, se torna quase impossível tratar sem dor.
Tudo indica que não existirá outra saída que não seja a da passagem pelo presidente do PSD a mudança que se aguarda. Eu não sei se existem capacidades para este figura vir a exercer correctamente as funções que lhe estão a ser postas nas mãos, se bem que não vislumbre outra saída provável para o que se encontra a cair de maduro… ou de podre, para ser mais explícito.
Mas deixo nas mãos dos que eventualmente acompanhem o que tem saído neste espaço para prestarem a sua opinião no capítulo de estarem ou não de acordo com o que digo agora.
Se trata de ter ou não razão antes de tempo, isso fica depositado no parecer de outros, que não de mim!

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