Não quero que quem me observa
Acabe com má ideia
Que a poesia conserva
De tristeza uma mão cheia
Não senhor, não é verdade
Que o pessimismo impere
E que se incuta a vontade
De só ver o mal que fere
Alguma angústia, é certo
Invade a poesia
Nem de longe, nem de perto
Constitui a maioria
Cá por mim posso falar
Faço esforço quando escrevo
Ficarei no limiar
Da desgraça e do enlevo
Por vezes me escapa a mão
P’ra lágrima e suspiro
Se é assim peço perdão
Tudo que disse retiro
No fundo há sempre fé
Que o amanhã seja melhor
A vida é o que é
Antes assim que pior
Afinal o que é verdade
É que os poemas chorados
Dão mais ar de piedade
Levam mais longe os recados
Ao reler o que está escrito
O triste encontro mais
Pois perdura no que é dito
E lido em jogos florais
Quero que fique bem claro
Não sendo um contentinho
Também não sou tão amaro
Com a mente em desalinho
Basta de falar de mim
O que importa é o mundo
Com seu princípio e fim
E coisas belas em fundo
Acabe com má ideia
Que a poesia conserva
De tristeza uma mão cheia
Não senhor, não é verdade
Que o pessimismo impere
E que se incuta a vontade
De só ver o mal que fere
Alguma angústia, é certo
Invade a poesia
Nem de longe, nem de perto
Constitui a maioria
Cá por mim posso falar
Faço esforço quando escrevo
Ficarei no limiar
Da desgraça e do enlevo
Por vezes me escapa a mão
P’ra lágrima e suspiro
Se é assim peço perdão
Tudo que disse retiro
No fundo há sempre fé
Que o amanhã seja melhor
A vida é o que é
Antes assim que pior
Afinal o que é verdade
É que os poemas chorados
Dão mais ar de piedade
Levam mais longe os recados
Ao reler o que está escrito
O triste encontro mais
Pois perdura no que é dito
E lido em jogos florais
Quero que fique bem claro
Não sendo um contentinho
Também não sou tão amaro
Com a mente em desalinho
Basta de falar de mim
O que importa é o mundo
Com seu princípio e fim
E coisas belas em fundo
Sem comentários:
Enviar um comentário