Ir para quê tão depressa
se tempo é muito o que tenho
não fiz nenhuma promessa
nem nisso faço empenho
Já é tarde?
Pois que aguarde!
Tenho tempo, se é cedo
assim vou mais descansado
não é caso p’ra ter medo
de lá chegar atrasado
Vou a horas
Sem demoras
‘Inda é cedo p’ra ser tarde
talvez se diga com medo
e há mesmo quem aguarde
por ser tarde p’ra ser cedo
Tarde ou cedo
É segredo
Ir a tempo é nossa sina
o difícil é na hora
esperar numa esquina
desistir e ir-se embora
Paciência tem limites
Acabaram-se os convites
Por depressa que se ande
e por muito que se corra
há quem mais do que nós ande
e dá ordens p’ra que morra
Devagar
Hà que chegar
Aí não passam as horas
p’ra esses, para os que partem
acabaram-se as demoras
e os outros que se fartem
Cá ficam outros com pressas
A pedir as suas meças
se tempo é muito o que tenho
não fiz nenhuma promessa
nem nisso faço empenho
Já é tarde?
Pois que aguarde!
Tenho tempo, se é cedo
assim vou mais descansado
não é caso p’ra ter medo
de lá chegar atrasado
Vou a horas
Sem demoras
‘Inda é cedo p’ra ser tarde
talvez se diga com medo
e há mesmo quem aguarde
por ser tarde p’ra ser cedo
Tarde ou cedo
É segredo
Ir a tempo é nossa sina
o difícil é na hora
esperar numa esquina
desistir e ir-se embora
Paciência tem limites
Acabaram-se os convites
Por depressa que se ande
e por muito que se corra
há quem mais do que nós ande
e dá ordens p’ra que morra
Devagar
Hà que chegar
Aí não passam as horas
p’ra esses, para os que partem
acabaram-se as demoras
e os outros que se fartem
Cá ficam outros com pressas
A pedir as suas meças
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