segunda-feira, 12 de outubro de 2009

COMO, QUANDO, PORQUÊ

Nós, que apenas povo somos
que só nos cabe aceitar
do País só nos dão gomos
e bastantes de amargar
há também quem descrê
e bem pergunta porquê

Sempre aguardando resposta
e nunca ninguém lha dando
sabe quem perdeu a aposta
conformado vai ficando
em nada e em ninguém crê
para saber para quê

Neste mundo foi cá posto
e não deu opinião
e agora a contragosto
bem pode gritar que não
mesmo com certo assomo
se interroga: e como?

Se há que seguir em frente
pois parado é morrer
tem de fazer de inocente
dar mostras de não saber
esperar por quem responde
e lhe diga para onde

E não serve qualquer hora
há momentos ideais
quando se quer ir embora
nem todas são mesmo iguais
há que ir até andando
a questão é saber quando

Ir sozinho é um dilema
sempre é bom ter companhia
para defrontar problema
mesmo o do dia-a-dia
mas p’ra pedir a alguém
tem sempre de saber quem



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