Se medirmos bem o que nos falta
Se fizermos contas ao que nos sobra
Concluiremos que muita malta
Acha que a vida é um bico de obra
É essa malta angustiada
Que ambiciona o bem alheio
Que julga sempre que não tem nada
E não lhe agrada ficar no meio
Tudo que não presta deita fora
Sem cuidar saber qual o destino
Porque ainda não chegou a hora
De ter razão pr’a tocar o sino
Preciso é ver quanto nos resta
Olhar bem os que não têm nada
Aquilo que para nós não presta
Para outros é conto de fada
Se fizermos contas ao que nos sobra
Concluiremos que muita malta
Acha que a vida é um bico de obra
É essa malta angustiada
Que ambiciona o bem alheio
Que julga sempre que não tem nada
E não lhe agrada ficar no meio
Tudo que não presta deita fora
Sem cuidar saber qual o destino
Porque ainda não chegou a hora
De ter razão pr’a tocar o sino
Preciso é ver quanto nos resta
Olhar bem os que não têm nada
Aquilo que para nós não presta
Para outros é conto de fada
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