segunda-feira, 17 de agosto de 2009

FÉRIAS


Por mais que queira condescender e tentar entender a maneira de actuar de algumas personalidades que, por via da sua actuação, se encontram permanentemente na montra, muitas vezes me custa aceitar que essa gente não cuide de tomar todas as cautelas, no sentido de não prestar argumentos desfavoráveis à população que, sobretudo neste período difícil da vida quotidiana, mais atenta e crítica se encontra e, por isso mesmo, muito mais débil no capítulo de não abrir margens de desculpa aos faltosos, especialmente se se tratam de figuras políticas..
No caso do primeiro-Ministro, é óbvio que estas críticas surgem com mais facilidade. Ninguém tem de se admirar face a esta realidade. Por isso, a notícia, até com fotos e custos da diária das férias escolhidas por José Sócrates e a sua família, que excedem os 1.000 euros diários, isso na ilha espanhola de Menorca, no Mediterrâneo, tal informação que surgiu na Imprensa portuguesa não pôde deixar de criar um ambiente de má vontade contra quem tem a enorme obrigação de preferir passar férias cá dentro e de não dar exemplos negativos, especialmente agora que se torna obrigatório aos portugueses deixarem-se de luxos e fazerem todos os possíveis para não gastar fora do País.
Não quero ir mais além do que isto. E, numa altura em que estamos em vésperas de eleições, ainda mais confuso fico ao constatar estas atitudes de Sócrates, ao mesmo tempo que, por outro lado, me deixa grandes dúvidas a atitude de Manuela Ferreira Leite que, também nm momento de enorme preocupação para conseguir animar os portugueses a votarem PSD, mostrou aquela atitude que, dentro do seu próprio partido, levantou desentendimentos no capítulo das escolhas dos representantes aos lugares políticos fieis à sua bandeira.
É por isso que me pergunto muitas vezes que responsáveis partidários merecem o voto dos portugueses a fim de conseguirem, na próxima legislatura, cumprir com o mínimo respeito democrático por forma a levarem com competência a condução de Portugal com eficiência.
Claro que existem outros espectros que talvez mereçam ser levados em consideração para efeitos de escolha nos lugares que se prestam a ser ocupados. Não vou aqui referir quais, mas a negativa do PCP em fazer parceira com o PS, com o objectivo de se conseguir aí uma maioria e o BE também não se mostrar muito disponível para tal, a preocupação em relação ao pós-eleições tem de ser devidamente pensada.
Porque ficarmos com um País ingovernável, isso é que não aponta para um futuro tranquilo. É essa a gravidade!...

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