sábado, 24 de janeiro de 2009

TANTOS PROBLEMAS NESTE PAÍS




Muitos assuntos surgiram hoje, sábado, para serem focados neste blogue que, por defeito de profissão do seu autor, pretende sempre estar ao corrente dos acontecimentos o mais quentinhos possíveis. Por isso, dado o limite de espaço, procurarei fixar-me apenas nos mais importantes.
Parece não haver dúvidas de que o escaldante caso que é pretendido ser relacionado com José Sócrates, relativo à época em que este foi ministro do Ambiente, é o que tem o nome de Freeport, em Alcochete. E, tratando-se ou não de uma coincidência, a verdade é que também constitui outra casualidade o facto de ambas as vezes em que a questão foi tornada pública isto suceder em anos eleitorais, portanto, com influência na escolha que os portugueses têm de fazer para a nomeação do governo seguinte. Voltarei a este assunto que, segundo parece, dá pano para mangas, porque, por muito que o País necessite de calma e repouso para poder enfrentar o que verdadeiramente o atormenta, a situação que se vive resultante da crise, as verdades que influem no ambiente político têm de ser rapidamente trazidas a lume para retirar suspeitas onde elas possam existir. E o primeiro-Ministro é o principal interessado em tudo isso, sobretudo quando tem um tio e um primo que alguma coisa têm a ver com o assunto em causa.
Mas não me fico por aqui, dado que não é apenas aí que Sócrates enfrenta problemas. As declarações de desagrado que estão a ser trocadas entre ele e Manuel Alegre, pois que o secretário-geral do PS não gostou de ver cinco deputados do seu partido, com Alegre incluído, a votar a favor uma espécie de moção de censura que representava uma proposta da autoria do CDS, para que fosse suspenso e simplificado o actual modelo de avaliação dos professores, a contrariedade provocada em Sócrates foi visível.
Há também que reconhecer que alguma coisa tem de ser feita e rapidamente quanto ao que se passa com os professores – pois já está a arrastar-se demasiado esta “guerra” – com vistas a terminar, de vez, com o que está a prejudicar toda a gente e o País em primeiro lugar. E está nas mãos de José Sócrates dar esse e outros passos e eu já não digo concretamente, mudando alguns pelouros ministeriais que não estarão a dar conta do recado. A afirmação do ministro da Justiça de que não tem poder suficiente para acelerar o que depende do seu ministério, isso só quer dizer que o mesmo responsável ministerial não garante urgência em pôr a máquina do seu pelouro a funcionar por forma a não tardar o esclarecimento da situação agora ressurgida e tão incómoda para o chefe do Executivo.
E, dada a importância que pode ainda vir a ter este caso da Freeport, deixo para amanhã todos os restantes temas que tanto me apetecia abordar ainda hoje.
É que chegou a notícia de que faleceu a Stella Piteira Santos, pessoa que bastante gente dos meus tempos antigos conhecia e respeitava, pela sua posição patriótica que vem desde longos tempos. Cá ficou depois do Fernando, seu marido, nos ter deixado e depois também de o ter acompanhado no seu exílio em Argélia.
Perdoar-me-ão os leitores do meu blogue se, não tendo sido das relações do casal a que me refiro, fiquem agora surpreendidos com esta referência. Eu não me sentiria bem comigo próprio se não marcasse este acontecimento no meio de comunicação de que disponho nesta altura. E relembro o jantar que teve a Stella em minha casa há um certo tempo.

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