quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

TODO O TEMPO DO MUNDO


Ter todo o tempo do mundo
Dizem os não apressados
Mas no fundo, bem no fundo
Vivem algo amargurados

Dão ares de quem não corre
Fleumáticos no aspecto
Mas à pergunta quando morre
Treme-lhes todo o esqueleto

Ir devagar e sem pressas
No relógio confiados
Faz com que peçam meças
Até aos mais apressados

No fundo abraçam o lema
De que fizeram certo alarde
E repetem como tema
É cedo para ser tarde





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