sábado, 16 de agosto de 2008

AO MENOS MAL!


Neste período de férias, em que as disposições não são as melhores para tomar conhecimento de más notícias, mesmo não querendo quem, como é o meu caso, não dá descanso à ansiedade de estar sempre ao corrente do que se passa no mundo em que vivo e, naturalmente, chamando mais a atenção aquilo que rodeia mais de perto, não faz de conta e busca nas notícias aquilo que causa alegria e, mesmo contrariado, tomando conhecimento do que provoca tristeza e preocupação.
Pois este mês de Agosto tem sido fértil em roubos, sobretudo aos bancos e, como já se tornou acontecimento vulgar, às caixas multibanco que têm provocado um apetite desenfreado aos assaltantes destes pesados cofres públicos.
Sem querer descrever os casos ocorridos recentemente que mais parecem ser extraídos de filmes americanos deste tipo, pois os noticiários, sobretudo os visuais, foram pródigos em mostrar as imagens que todo o País pôde ver, basta que me fique pelas notícias dadas na generalidade da situação portuguesa quanto à lástima da situação que vivemos e que, segundo parece, nem o Governo nem as Oposições se têm preocupado muito com os temas, pois nem uns nem outros têm incluído nas suas comunicações estes pontos que, quanto a mim, nos têm de fazer pensar, já que outra coisa ao Povo não cabe outro papel a desempenhar.
Começo por transcrever aquilo que constituía um título de um diário lisboeta e que dizia assim, com todas as letras: “Portugal tem o maior fosso entre ricos e pobres” , acrescentando que há 334 mil portugueses a viver do Rendimento Social de Inserção e do Rendimento Mínimo Garantido, indo mais longe a notícia ao acrescentar que, de 2004 a 2008 o número de beneficiários cresceu 437%. E outro jornal foi mesmo ao ponto de afirmar que continuamos a ser o país da União Europeia com o maior fosso entre ricos e pobres. Vá lá, para conseguirmos ir à frente em alguma coisa!
Em acréscimo a essas notas bem tristes, foi possível ler noutro periódico que, desde o ano 2000, estão por encontrar 51 foragidos das prisões nacionais e que, este ano, já fugiram das cadeias dez presos. Outro prémio que nos cabe assinalar nisto de campeonatos de incompetências. Já que, nos Jogos Olímpicos de Pequim, até agora não conseguimos mostrar ao mundo que somos alguma coisa que tem algo a dizer e a mostrar, pelo menos que os josnais de outros países se refiram anós nem que seja por motivo de um rapto/morte de uma criança inglesa que foi assunto ao longo de muitos meses. Já estou como alguém que dizia "falem de mim, ao menos mal!...
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