quinta-feira, 14 de agosto de 2008

DESENCANTO... POR ENQUANTO!



Ao relembrar todo o meu longo passado, a caminhada percorrida até aqui desde que era a criança sonhadora, contemplativa, que fabricava na cabeça o futuro cor-de-rosa sem abandonar as obrigações do presente de então, ao dedicar-me a todo esse extenso e cansativo exercício não sei, francamente, se acabo por concluir que daí possa sair alguma coisa de útil, de positivo.
Perante a estafa que constituiu essa minha desfilada, com encantos e desencantos, não sei avaliar se, com uns e com outros, me apeteceria voltar atrás.
Começar tudo de novo.
Teria chegado hoje a um resultado diferente?
Por agora, prefiro esgotar o tempo que me resta.
E admitir que algo de aceitável ainda poderá surgir.
A esperança, por pouca que seja e que morrerá no mesmo momento em que isso me acontecer a mim, não fica para contar seja o que for.
Nem sequer contribuirá para sustentar esta insatisfação que não me deixa.


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