sábado, 13 de agosto de 2011

O TEMPO


O relógio marca as horas
Do tempo que vai passando
Do tempo que vai matando
Esperanças e demoras
Imparável no avanço
Cada dia e cada hora
Sem regresso, se vai embora
Na labuta, sem descanso

O ontem já é história
O hoje vive-se à pressa
Desejando que se esqueça
O qu’está na memória
Só o amanhã é talvez
Não se sabe o que será
Nem mesmo s’algo virá
Só s’espera a nossa vez

Neste corrida do tempo
Ficar p’ra trás não agrada
Parar é que não é nada
É até um contratempo
Andar sempre a desoras
Mas p’ra quê tanta corrida
Se em tudo nesta vida
O relógio marca as horas ?

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