
TANTO SE TEM FALADO, nas múltiplas intervenções de gente que surge perante as câmaras de televisão e utiliza outros meios de comunicação para expandir as suas opiniões, que o principal problema de Portugal é o da pouca produção e, portanto, da dificuldade em termos para oferecer aos mercados estrangeiros artigos que saiam das indústrias nacionais, é tamanha a alusão a esta deficiência portuguesa que já se deveriam ter observado, quer por parte do Governo quer também da boca das Oposições, indicações úteis para fazer face a essa indiscutível falha na nossa economia.
É verdade que, desde sempre, nunca tivemos a capacidade para, apesar de sermos um País pequeno ou precisamente por isso, adoptarmos uns tantos produtos que constituíssem uma marca que se implantasse nos pontos de venda espalhados pelo mundo.
Sabemos que, países mínimos, como a Suíça e outros de dimensões idênticas, se fixaram na especialização de determinados artigos que se relacionam de seguida com os seus fabricantes. Os relógios são um deles, como poderia aqui deixar outros casos que bem deveriam ter-nos indicado passos que bem úteis seriam para equilibrar a nossa balança de exportações e importações.
O que me espanta, pois, é que os indivíduos que tomaram, até agora, lugar nos diferentes Executivos que decorreram desde a Revolução, há 36 anos, nenhum tivesse dedicado a maior e quase única atenção a esse factor que está, há muitos anos na base do nosso pouco desenvolvimento e que, nesta altura tão difícil que atravessamos, seria da maior importância para ajudar a darmos passos concretos para sair da crise em que estamos envolvidos.
Vou ser claro: então o chefe do Governo e o seu ministro das Finanças, ao terem tomado a decisão – tardia, tardia, tardia, não me canso de proclamar – de impor sacrifícios aos cidadãos mais desfavorecidos, que, já tão sobrecarregados, não sabem bem como suportar esse passo, não se lembraram de mais nada, como seja impulsionar os portugueses a empregarem-se mais e melhor nas suas actividades, dado que, conforme eu ouvi já tantas queixas por parte de comerciantes do meu bairro, neste fim de semana verificou-se uma fugida tirando partido do feriado que, ocorrendo numa terça-feira, deu todo o jeito para se não trabalhar na segunda-feira que ficou no meio.
Talvez fosse o momento apropriado para regulamentar alguma coisa que retirasse essas fugas, pois aos portugueses, digam o que quiserem, não chegou ainda a verdadeira realidade do que está ainda para vir, pois continua com a sua fé tradicional, a pensar que a Providencia tudo faria para evitar que o nosso Pais seja excessivamente atingido nos tempos que se aproximam. E essa medida seria a de terminar com os feriados que, ao lado de um fim-de-semana, proporcionam fazer essa coisa tão apreciada que são as “pontes” da paralisação.
Escrevo isto só por escrever, pois é sabido que essas sumidades têm mais do que fazer do que prestar atenção ao que ´´e vital para que se produza mais em Portugal.
É verdade que, desde sempre, nunca tivemos a capacidade para, apesar de sermos um País pequeno ou precisamente por isso, adoptarmos uns tantos produtos que constituíssem uma marca que se implantasse nos pontos de venda espalhados pelo mundo.
Sabemos que, países mínimos, como a Suíça e outros de dimensões idênticas, se fixaram na especialização de determinados artigos que se relacionam de seguida com os seus fabricantes. Os relógios são um deles, como poderia aqui deixar outros casos que bem deveriam ter-nos indicado passos que bem úteis seriam para equilibrar a nossa balança de exportações e importações.
O que me espanta, pois, é que os indivíduos que tomaram, até agora, lugar nos diferentes Executivos que decorreram desde a Revolução, há 36 anos, nenhum tivesse dedicado a maior e quase única atenção a esse factor que está, há muitos anos na base do nosso pouco desenvolvimento e que, nesta altura tão difícil que atravessamos, seria da maior importância para ajudar a darmos passos concretos para sair da crise em que estamos envolvidos.
Vou ser claro: então o chefe do Governo e o seu ministro das Finanças, ao terem tomado a decisão – tardia, tardia, tardia, não me canso de proclamar – de impor sacrifícios aos cidadãos mais desfavorecidos, que, já tão sobrecarregados, não sabem bem como suportar esse passo, não se lembraram de mais nada, como seja impulsionar os portugueses a empregarem-se mais e melhor nas suas actividades, dado que, conforme eu ouvi já tantas queixas por parte de comerciantes do meu bairro, neste fim de semana verificou-se uma fugida tirando partido do feriado que, ocorrendo numa terça-feira, deu todo o jeito para se não trabalhar na segunda-feira que ficou no meio.
Talvez fosse o momento apropriado para regulamentar alguma coisa que retirasse essas fugas, pois aos portugueses, digam o que quiserem, não chegou ainda a verdadeira realidade do que está ainda para vir, pois continua com a sua fé tradicional, a pensar que a Providencia tudo faria para evitar que o nosso Pais seja excessivamente atingido nos tempos que se aproximam. E essa medida seria a de terminar com os feriados que, ao lado de um fim-de-semana, proporcionam fazer essa coisa tão apreciada que são as “pontes” da paralisação.
Escrevo isto só por escrever, pois é sabido que essas sumidades têm mais do que fazer do que prestar atenção ao que ´´e vital para que se produza mais em Portugal.
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