sábado, 19 de setembro de 2009

GATOS E RANGEL



E digam lá se nós, portugueses de gema, não somos uns complicadinhos da silva, gostando de complicar o que, só por si, já oferece dificuldades de resolução mas que, não chegando para criar um drama, lhe acrescentamos algumas parcelas de problemas para enredar ainda mais o panorama. É o que está a ocorrer nesta fase bem perto das eleições legislativas, e em que alguém se lembrou de lançar na discussão política o mote das escutas que estarão a ter lugar na Presidência da República por conta do Governo de Sócrates.
Pois, nem mais nem menos. A uma semana do fim da campanha eleitoral, embora o assunto já venha desde Agosto, a verdade é que é precisamente nesta altura que alguém achou conveniente fazê-lo saltar para a discussão pública. Casualmente? Ou, como já não é a primeira vez, nos momentos em que a população está preocupada com temas que absorvem a sua atenção, convém causar a confusão e há que divulgar alguma coisa que a deixe ainda mais baralhada?
Não vou por aí além. E, já agora, aproveitando a circunstância de ter calhado ontem a Paulo Rangel o ter sido a figura ouvida pelos Gatos Fedorentos, sempre reafirmo o que já era minha opinião: a de que os cómicos da SIC não têm aproveitado bem o tempo que lhes é concedido por aquela estação televisiva, pois havia tanto para “enrascar” o deputado europeu do PSD e aquilo a que se assistiu foi a um diálogo sonso e desinteressante. No meu blogue de amanhã referir-me-ei aos “Gatos”. Há que esperar.

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