terça-feira, 16 de junho de 2009

MUDANÇAS


Será que se vai verifica uma mudança importante no panorama político nacional, na área que se tem de encarregar de levar por diante a governação que nos é proporcionada, ao ponto daqueles ministérios que mais fragilidades têm demonstrado virem a ser substituídos nas cabeças que os dirigem?
Esta pergunta é feita antes das eleições legislativas, pois seja qual for o grupo político, só ou acompanhado, que venha a tomar conta da governação portuguesa, mantenha-se ou não o PS com maior número de votos, mesmo que com maioria mas sobretudo sem ela, é sempre de ter esperanças de que sejam mandados para casa – se é que, como de costume, não se lhes arranjam aqueles “tachos” com que é habitual premiar mesmo os mais incompetentes – aqueles ministros que deram largas mostras de não serem capazes e, com isso, possamos vir a beneficiar de outra gente que seja capaz de encarar os problemas que nos atormentam e, de uma vez, meter a mão sem medo e andar para a frente com soluções.
Se for o caso da alteração governativa se produzir na totalidade, nestas condições será mais fácil não existirem compromissos e as escolhas dos que forem os substitutos se faça com maior cuidado e conhecendo-se de antemão quais são os pontos fracos, também haverá mais facilidade em atacar as situações mal conduzidas e mudar radicalmente de formas de as encarar.
Só vou aqui deixar uma amostra dos pelouros que necessitam urgentemente de medidas de fundo, posto que não é admissível que se mantenham as quezílias que se arrastam por tempos indefinidos. Claro que a Justiça é o que me salta em primeiro lugar, e não pode aqui haver desculpas com a crise internacional para que um ministro capaz, rodeando-se dos assessores que saibam da matéria, ouvindo todas as partes e não deixando de atender ao que o Bastonário da Ordem dos Advogados lhe poderá transmitir – visto que tem sido uma figura que surge frequentemente a apontar erros -, acabe com a vergonha das demoras e das decisões dos tribunais como aquelas que andam agora na boca de todos, a protecção dos menores, por exemplo, essa Justiça é a que está pedir a rapidez de uma mão salvadora.
Mas outros ministérios têm de ser alvo de urgente intervenção política: a educação, sem dúvida, para que se resolva o caso dos professores, mas não só isso, como seja as mudanças no ensino que, como é sabido, anda pelas ruas da amargura e a nossa juventude bem precisa de ser bem preparada. As Finanças, se bem que se trate de um sector que depende em grande percentagem do que ocorra no meio internacional, mas também aí se necessita de uma cara nova, mais convincente, para dar confiança aos cidadãos, pois que a que está já não consegue sequer essa mudança. A Economia não pode manter o mesmo detentor do pelouro. Já aqui, num blogue, lhe dediquei um espaço, mas é notório que o sector difícil, é certo, da produção nacional, não pode manter-se num marasmo como se encontra e é nos momentos difíceis que se tem de jogar na mudança, para permitir novos meios e novas perspectivas.
Enfim, as eleições têm de servir para alguma coisa. Porque, para ficar tudo na mesma não é necessário incomodar os cidadãos com idas às urnas.
É o que se espera que saia do próximo acto eleitoral. Porque, para ficarmos na mesa, entregues aos “milagres”, então mais vale sentarmo-nos às portas das nossas casas e rezarmos, se é que temos fé bastante…


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