terça-feira, 28 de abril de 2009

FUNDO DE DESEMPREGO



Tanto se queixa José Sócrates de que não consegue que lhe cheguem às mãos, para além das críticas dos seus opositores, propostas que se destinem a encontrar soluções para resolver a crise e que sirvam também para ajudar o Governo a caminhar por vias positivas que proporcionem melhorar o estado degradado em que se debate o povo português, perante esta lástima que, até certo ponto, tem alguma veracidade, pois os partidos políticos opositores do PS só se têm interessado pelo dizer mal do que vem sendo feito – e tem sido muito, também há que dizê-lo -, faltando surgirem planos concretos, de que os cidadãos tenham conhecimento, que possam ser aproveitados pelos governantes actuais, atrevo-me a apresentar neste blogue uma ideia que, nas minhas fugas ao noticiário de televisões estrangeiras, neste caso a Rai Uno, italiana, tive ocasião de recolher, como tratando-se de algo que está a ser posto em prática pelo Executivo de Berlusconi. E é tão simples como o que passo a expor:
Dado que as pequenas e médias empresas são lá, como sucede entre nós, as mais sacrificadas, pois a Banca, assustada com os créditos mal parados, não lhes facilita os empréstimos para fazer face à evolução dos seus negócios, isso, apesar de serem elas as que proporcionam maior número de empregos, no total de posições que oferecem em todo o território - o que também se verifica entre nós -, a medida tomada foi a de conceder facilidades fiscais a esses pequenos contribuintes desde que os mesmos não despeçam trabalhadores e mesmo se abrirem a possibilidade de aumentar o número de colaboradores fixos que possuam. E esse auxílio consta da diminuição de impostos, o que, em muitos casos, representa um apoio bastante significativo.
Por outro lado, feitas as contas, o Estado deixa de pagar o auxílio do desemprego, que cá também se verifica, o que quer dizer que, em termos de dispêndio com dinheiros públicos proveniente da redução de impostos aos que beneficiem dessa participação, haverá alguma compensação com a redução de valores do Fundo de Desemprego.
Não sei se os serviços ao dispor do gabinete do primeiro-ministro acompanham o que se passa neste nosso País e se também se se ocupam de ler os blogues que vão saindo, porque se sim haverá possibilidade de tomarem conhecimento desta proposta. Se isso não acontece, então apenas outros cidadãos que não têm poder para actuar ficam ao corrente do que aqui deixo expresso.
Cada um faz o que pode.

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