quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

DITADURA... COISA DURA



A notícia de que a data da chegada ao poder de Hugo Chávez, como presidente imposto da Venezuela, passou a ser considerada como feriado nacional obrigatório naquele País, na altura da celebração do 10.º aniversário em 2 de Fevereiro passado, essa celebração de que o mundo passou a ter conhecimento causará, seguramente, profunda apreensão naqueles que, beneficiando com a menos má das políticas (assim disse Winston Churchil), a Democracia, ao depararem-se com as graves consequências das decisões peremptórias dos ditadores de algumas nações, serão obrigados a pensar nas mudanças que se verificam quando, por razões várias, se verifica uma mudança de 190 graus na prática política e as liberdades passam à história, sendo a lei da rolha a que impera em todas asa atitudes dos cidadãos.
Em resumo, o conforto que é proporcionado pela inteira responsabilidade de cada um em exercer a palavra, a escrita, a acção política que julgar mais conveniente, sem recear ser perseguido pelas polícias que logo se montam para atacar e prender quem pensa de forma diferente, esse benefício desaparece e aquilo que agora tanto se usa propagar, que é classificação quase de inimigos entre trabalhadores e empresários, esse bem estar que, com grande frequência, não é aproveitado em pleno – e há que reconhecê-lo, pelo menos no caso português, em que a CGTP, sobretudo essa, arvora sempre a bandeira da diferença entre uns cidadãos e outros – só se poderá notar se, por forças de greves absurdas, de exigências difíceis de aceitar se a falta de dinheiros públicos o justificarem, os confrontos que se baseiam, sobretudo, naquilo que se chama e já está fora de uso perante a crise que se atravessa por esse mundo fora, em vista disso e com o aumento de indigência que não tem meios para fazer frente à crise, que começa por ser económica, passando depois a social e acabando em política, sendo nessa altura que surgem os confrontos entre a massa popular e as forças da ordem, as quais, a exemplo do que sucedeu já em vários pontos do Globo, passando daí às tomadas de posse dos “salvadores da pátria”, esses que se instalam e que nunca mais querem largar o poder, fazendo feriado nacional do dia em que entraram nos palácios governamentais e se sentaram nos cadeirões do poder.
O Fórum Económico Mundial, que teve lugar agora na Suíça e reuniu vários líderes para analisar a situação económica do mundo nesta altura, as conclusões a que chegaram não puderam deixar de ser consideradas mais pessimistas no que diz respeito à gravíssima crise económica, com consequências sociais e políticas que, na área do desemprego que aumenta diariamente por toda a parte, sendo ponto assente que essa situação são inevitáveis as reacções sociais violentas, especialmente contra aquilo que está mais à mãos para fazer guerra, o capitalismo.
É, pois, assim, que surgem, quando menos se espera, os tais “salvadores”, (alguns com justificação) descendo das serras, saindo dos seis militares, emergindo de um qualquer grupo político até aí visto como afagando ideias democráticas. Até me causa vertigens só o pensar que esta imagem pode ser reproduzida por esta nossa Pátria., aliás como já aconteceu anos atrás. Mas que, pelo menos o aviso, alguém tem de o lançar ainda que se encontre bastante longínqua tal eventualidade, quanto a isso parece-me que mais vale prevenir do que remediar

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