terça-feira, 23 de dezembro de 2008

DESENCANTO... POR ENQUANTO!

Pergunto-me, com frequência, se eu, de facto, sou invejoso. Se sinto inveja de alguém. Se gostaria de ser ou de ter o que outro é ou possui.
E, francamente, não consigo descobrir em mim tal sentimento. E, aqui neste escrito, procuro descortinar o motivo.
Primeiro, porque não conheço ninguém que, no seu todo, me desperte o apetite de ocupar o seu lugar.
Há, em todos, sobre os quais lance a minha análise, alguma coisa que não aprecie, embora, por outro lado, possa reconhecer qualidades, que essas gostaria de possuir.
Mas como não é natural invejar apenas parte, no todo não me trocaria por ninguém.
Prefiro sonhar e viver os meus sonhos.
E esses não me levam a substituir-me por um outro.
Conduzem-me, sim, a ver os meus anseios realizados. Só por mim.

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