terça-feira, 30 de dezembro de 2008

O FIM DO ANO


É já amanhã o último dia deste ano de 2008. Passaram num instante os 366 dias que, a um e um, preencheram o espaço de 12 meses. Doze meses que me deram a impressão de se terem esfumado num abrirem e fechar de olhos. E só me ficaram na lembrança as desgraças que se sucederem no decorrer deste tempo, tantas foram as que foram dadas a conhecer por esse mundo fora. Sim, porque os homens, não tendo saído dos seus hábitos de todos os tempos, parece que preencheram todo o período de 2008 com conflitos, com confrontos e até com a crise económica e financeira, tudo que marcou uma época que não deixa saudades a ninguém. Com excepção de uns poucos a quem lhe terá saído qualquer totoloto ou totomilhões, mas esses são as excepções que, se tiverem saúde, têm motivo para comemorar as 52 semanas que terminam agora.
E a fechar a porta do período do ano, todo o Planeta assiste confrangido a mais uma das habituais desavenças entre islamitas e israelitas, conflito que vem de longe e que, por teimosia e facciosismo religioso, sobretudo por parte dos muçulmanos, volta não volta surge e daí resultam muitas mortes e enormes destruições. É o que está a acontecer nesta altura na parte sul da Faixa de Gaza, em que, como resposta aos seguidos “rockets” enviados pelo Hamas contra o território israelita, desta parte as respostas são precisas e deixam em pedaços locais antecipadamente determinadas pelas forças judias que, nestas coisas de guerra, são peritos e têm boa pontaria.
O conflito pode ser interrompido, como sucedeu já noutras ocasiões, mas, na primeira altura, do lado maometano não é possível suster o ódio e salvaguardar a paz que os civis de ambas as partes tanto precisam. Não conseguem respeitar as ideias dos outros, dos que não seguem a sua religião, daqueles que têm outras ideias. Quem não como eu é contra mim! É a forma de pensar dos chefões do Hamas.
Eu, que já estive várias vezes em Israel, percorrendo todo o território de Norte a Sul, que convivi muito de perto com várias camadas de israelitas, que me dei com os civis que formam parte das tropas do País quando são chamadas a intervir, tantos homens como mulheres, formei uma opinião no que diz respeito á sua capacidade de levar a cabo uma missão e verifiquei que quando actuam é para ter um desempenho sem erros. Quero dizer: quando dão um tiro é para acertar no alvo e não gastam munições para o ar. Para além disso, antes de apertar o gatilho, seja ele qual for, numa fase anterior têm o alvo devidamente estudado. E se morrem civis que estão fora do conflito é porque se encontram na hora errada e no local incerto.
Seja como for, é sempre a mesma coisa: os homens estão sempre contra os outros homens. O Natal daqueles em guerra não é este nem agora, mas, mesmo que fosse, nada impediria que se andassem a matar de um e de outro lado.
É por isso que eu sou um irremediável amigos dos animais… dos irracionais.

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