quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

FELICIDADE PRECISA-SE



Isto de estar com uma gripe que me deixa de rastos, mas, ao mesmo tempo, não querer deixar de preencher o meu blogue tratando-se, sobretudo, de um dia que marca o fim de um ano que, na maioria dos casos, não deixa saudades, não é tarefa muito fácil de levar a cabo, mas, ao mesmo tempo, é bom que me faça levantar da cama e que me chame a atenção para a necessidade de não nos deixarmos dominar pela atracção do leito que, quanto mais tempo lá se permanece, mais difícil é assistir a uma recomposição da saúde.
Encaremos, pois, o que aí vem. E, passada a meia-noite com as tradicionais passas e o jantar com família e amigos, o que se torna obrigatório é não perder a esperança e enchermo-nos de força para enfrentar o bom e o mau que se apresentar na caminhada que tivermos de fazer. E, não festejando como eu acabei de ler num jornal, dito pela boca de uma considerada “rainha da etiqueta” e também alcunhada de “escritora” – lê-se no referido periódico – num local “glamouroso” onde estarão presentes as caras conhecidas só por serem as convidadas de sempre pelos estabelecimentos que necessitam de promoção, neste nosso ridículo sítio onde temos de habitar, graças a isso passarei tranquilamente a hora da mudança sem grandes festejanças. Só o essencial.
Mas lá por eu não ser muito dado a datas estabelecidas para exteriorizar alegria, não quer dizer que não deva recomendar, a quem me siga no blogue, que não perca a esperança de que melhores dias virão e que, mesmo contrariando as opiniões de vários comentadores ligados à vida política, não pode durar sempre a crise que se espalhou pelo mundo. Acreditar é uma marca de felicidade. Não se deixar abater por perspectivas que têm a aparência de vir a ser negras, é uma forma de conseguir abrir o peito ao que surgir de menos agradável.
Aí está o que, sacudindo a minha gripe, consigo tentar transmitir aos seguidores do meu blogue – que já são perto de 2.000, segundo a indicação que recebo no meu computador – algo de animador. Vou fazer todos os esforços para, em 2009 manter um semblante de alegria, ao contrário do que me dizem que é o meu aspecto facial.
Coragem, pois, boa cabeça, não fazer grande caso das notícias menos agradáveis e ir alimentando expectativas de que não há mal que sempre dure.
Estão a ver como eu consigo ser um bom mentiroso?

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