domingo, 14 de dezembro de 2008

DESENCANTO... POR ENQUANTO!

Gosto de ver as minhas mãos despidas de anéis.
Nunca tive e não me fizeram falta nenhuma.
Se fosse rico continuaria a manter os dedos despidos de enfeites.
As mãos limpas de sujidade e de adereços, sejam eles quais forem e com o valor monetário que tiverem, são mãos que significam pureza, nem que seja apenas exterior.
Se à tal limpeza à vista se puder juntar, por pouco que seja, alguma pureza íntima, então o ser humano tende a aproximar-se, mesmo que longinquamente, da perfeição.
Hoje deu-me para aqui: os dedos sobrecarregados de anéis, agridem. Pelo menos a
vista.

Sem comentários: