quarta-feira, 15 de outubro de 2008

ÓPERA PORTUGUESA

Ainda há no nosso País cidadãos que entendem que não são só os seus interesse pessoais que cabem na sua vida. E, perante essa inclinação, metem mãos a uma obra que consideram ser de um valor que extravasa os seus próprios. É o caso de um pai e dos filhos, ajudados por alguns amigos, que resolveram levar a cabo uma iniciativa que tem um nome bem esclarecedor: Eventos Ibéricos – Companhia Portuguesa de Ópera. E, desde 1991, têm levado a cabo diversos recitais pelos mais adequados locais do nosso País, como seja no lindo cenário do castelo de Óbidos, no Palácio de Queluz, em Coimbra e na Figueira da Foz.
Só com uma enorme carolice se poderia transformar uma ideia num facto concreto e quem já assistiu a estes espectáculos, com cantores portugueses e músicos também nossos, teve ocasião de se deslumbrar com tamanho feito.
Os melómanos, os amantes de música erudita, quem aprecia os eventos culturais, não pode perder este grupo que existe para deliciar os ouvidos e a alma de todos os que procuram estes acontecimentos. E, com este blogue que sei bastante gente lê, procuro que organizações de cultura, câmaras municipais e todas as organizações que desejem abrilhantar as suas acções com algo diferente, se ponham em contacto com o grupo que eu, particularmente, tanto aprecio.
O endereço é:
evi.geral@evi.pt ou pedrochaves@evi.pt.
Está feito o prometido, com grande alegria minha!

3 comentários:

Anónimo disse...

Tenho é pena que essa mesma empresa, possua inúmeras dívidas, principalmente aos elementos que mais contribuem para o seu sucesso: os músicos.

Unknown disse...

Lamento que este comentário seja anónimo, no entanto em abono da verdade, as dívidas que esta empresa tem devem-se ao facto do Festival de Ópera de Óbidos ainda não ter sido pago pela autarquia. Esta informação tem sido dada a todos os intervenientes não obstante a autarquia tem feito uma campanha de desacreditação da nossa empresa por motivos que em breve serão conhecidos de todos. Esperamos sempre a solidariedade de todos nos momentos difíceis, no entanto vivendo em democracia, cada um exerce a sua "liberdade de expressão" de acordo com a sua consciência, educação e forma de estar na vida. Tentar minar o trabalho com meias verdades, duma empresa que sem qualquer subsídio ou apoio, tem vindo a desenvolver ao longo dos últimos vinte anos, e o contributo indiscutível que tem prestado … com certeza que está ao serviço de quem não pretende cumprir com as obrigações não só com a nossa empresa mas com todos os que participaram no Festival de Ópera de Óbidos e aguardam pagamento.
Aproveito para comunicar publicamente que comuniquei ao Senhor Presidente da Câmara Municipal de Óbidos que não estarei disponível para continuar com a direcção artística, de produção e técnica do Festival de Ópera de Óbidos, festival que criei e modestamente, lhe dei a visibilidade que hoje detém. Os detalhes desta decisão serão tornados públicos em momento oportuno.
Estou certo que compreenderão a minha decisão e espero contar com o apoio de todos os que em cinco anos tornaram este Festival de Ópera numa referência nacional e um caso de sucesso. Todos sabemos que quando se tem sucesso no nosso País tornamo-nos um alvo a abater…


Pedro Chaves

Anónimo disse...

Pois eu não sei como foi em Óbidos, mas da EVI já tive a minha dose. As estratégias são sempre as mesmas: 1ª Negoceiam um pacote de concertos para baixarem o valor unitário e depois acaba por haver apenas um com grave prejuízo para o artísta; 2ª prometem um cachet e depois invocando o facto de não terem tido o retorno esperado, imputam ao artísta o risco da produção. Quando corre bem nunca há compensações...Curioso; 3ª Negoceiam com o artísta concertos que dizem ser de promoção, prometendo no futuro um retorno compensatório que nunca acontece. O cachet promocional só o é para o artísta, a EVI encaixa o bolo. Estas são 3 das estratégias habituais da EVI e sei-o por experiência própria. Felizmente o meio musical é pequeno e já começa a estar informado. Infelizmente há no mercado nacional gente ainda pior.