sábado, 13 de setembro de 2008

FAZER FILHOS... MARCHE!


Quem se preocupa com o futuro do mundo, com aquilo que irá ser esta bola em que todos nós, os vivos, nos movimentamos, fazemos os nossos projectos, procuramos que o que vem a seguir não seja assim tão desastroso como muitos dos “adivinhadores” do porvir alvitram, quem ainda dedica alguma espaço do seu tempo a tentar descobrir as mudanças que inevitavelmente surgirão, mas conservando no seu íntimo ainda alguma esperança de que os homens conseguirão suplantar as dificuldades que surgirem, quem assim procede, mesmo perante as más notícias que nos chegam constantemente lançadas pelos físicos, como é o caso do aquecimento global que, segundo se verifica, não está a perdoar e vai derretendo o gelo polar, apesar disso não se deixa abater e é bom que assim seja, pois que o deixar cair os braços à espera do descalabro não resolve nenhum problema.
Será assim, pois será. Mas que não podemos, nem devemos tentar ignorar os acontecimentos, antes, sem desnecessários pessimismos, os temos de encarar e, se estiver nas nossas mãos, fazer os possíveis para que se verifique uma reviravolta, esse será o mínimo que nos cabe fazer, caso o nosso esforço tenha alguma utilidade.
O caso que sublinho hoje, retirado das notícias publicadas, é o de que já está apurado que, em 2007, em Portugal ocorreram mais funerais do que nascimentos de cidadãos. Desde 1918 que não ocorria esta comparação e nos estudos efectuados chegou-se à conclusão de que, entre nós, as pessoas com idade superior a 65 anos já são mais do que as que se situam no espaço até aos 15.
Pois bem, para quem tinha dúvidas quanto a que estamos a ficar um “País de velhos!”, podem agora tirar as suas conclusões. E é bom que se fixem no problema das reformas. Se for superior o número dos que recebem comparados com os que pagam, é bom que os portugueses se despachem a fazer filhos de enxurrada, e não é preciso que seja por gosto… para referir a canção, mas sim por necessidade, que é o que aconselha a estatística.

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