quarta-feira, 16 de julho de 2008

DESENCANTO... POR ENQUANTO!

Sinto sempre a angústia de ver o tempo passar com excessiva velocidade. E agora, que tenho esta idade, muito mais rapidamente ele passa do que quando não sentia o peso dos anos sobre os ombros.
Sucedeu em tempos um acontecimento qualquer e, quando nos recordamos dele, tem-se a impressão que não foi assim tão atrás, o que nos faz exclamar: “Até parece que foi ontem!...”
Mal passa um Natal e logo nos cai em cima uma Páscoa e quando despertamos surge o calor a convidar-nos para uma ida à praia.
O passado foi há bocadinho, é o que parece agora em que assisto ao tempo numa correria desenfreada. É por isso que tenho pena. Não quero sofrer o risco de já não ter ocasião para cá deixar tudo que, talvez com excessivo optimismo, julgo que ainda serei capaz de produzir.
Aqueles que, com a minha idade, não se apressam, não se atormentam com o tempo que voa, que não têm esse sofrimento, sentam-se e esperam.
Esperam para què?

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