quinta-feira, 29 de maio de 2008

QUATRO INIMIGOS POLÍTICOS



O espectáculo que foi oferecido ontem, à noite, aos telespectadores que ainda poderão estar interessados em informar-se quanto ao que se passa, nos campos político, económico e social neste nosso País, essa demonstração de agressividade e de falta de encontro de soluções para os problemas que nos afectam representa a prova de que não é fácil conseguirmos uma saída que satisfaça a maioria. Ninguém se entende. Não surge alguém que seja capaz de apontar um caminho que mereça o acordo da maior parte.
Até pareciam, aqueles quatro membros de um único partido político, do PSD e a que uns tantos acrescentam a sigla PPD - também aqui não se entendem em pleno -, adversários fidagais, agredindo-se os mais nervosos com ares pouco aceitáveis, fazendo prova de que a sua presença naquele confronto não se destinava a tentar encontrar soluções consensuais, mas sim a afastarem do caminho concorrentes a um mesmo desejo que era. claro estava, conseguirem obtar o apoio dos sociais-democratas nas eleições que se aproximam e com o fim de conseguirem serem eles, cada um deles, o presidente, o chefão, o respeitado dono do partido.
É assim o ser humano. Invejoso. Egoista. Capaz de tudo para arredar do seu caminho quem, mesmo levando na mão a mesma bandeira, lhe pode fazer sombra e impedir que atinja o seu próprio objectivo. E quem pretender desculpar-se dete mal que está infiltrado no Homem, só tem é vergonha de reconhecer a qualidade da massa de que somos todos feitos.
Esta observação não tem a ver com um partido políticos em especial. Refer-se a todos. Como diz respeito aos clubes de futebol, por mais doentes que sejam os seus adeptos, e como tem a ver (e aí ainda muito mais do que em qualquer outra luta) na vida profissional por que tanto se luta ao longo da nossa existência.
Assisti ao despique entre os quatro elementos sociais-democratas e fiquei ainda mais entristecido quanto à opinião que arrasto dentro de mim no que se refere ao tal bicho-Homem. E não enriqueci esse ponto de vista.
Então, não está completamente explicado o comportamento humano em todos os cantos da Terra e em todas as situaçãos conflituosas que, desde que o mundo é mundo, têm ocorrido e até hoje?
Parece uma comparação fora de propósito. Será?

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