sábado, 31 de maio de 2008

NÃO POSSO FICAR CALADO!...

O texto abaixo saiu logo após ter tomado conhecimento do resultado da eleição passada no PSD. Por qualquer razão, por deficiência do computador ou por erro dos meus dedos, o certo é que fugiu bastante composição,que já não me recordo bem o que seria. Fia, porém, assim, Não deixei de executar o meu blogue no dia preciso, mas estou consciente de que também não faz falta nenhuma. O País continua tal como está. Nada se alterou. Também não vou ler o que redigi na altura. Não tenho esse hábito, Rececio arrepender-me. É a minha maneira de ser sincero. Passo, pois, adiante...



Já se conhecem, a esta hora em que, após o jantar as televisões deram conta dos acontecimentos, quais os resultados de dois acontecimentos que, por certo, bastante gente desejaria não ficar na ignorância. Está bem de ver que me refiro ao encontro de futebol entre as selecções nacionais de futebol de Portugal e da Geórgia, em que vencemos por 2-0, e quem saiu vencedor, neste caso vencedora, nas eleições que tiveram lugar no Partido Social Democrático, para líder daquela organização partidária., ou seja Manuel Ferreira Leite.

Nem num nem noutro caso, não faço comentários quanto à valia dos que conseguiram atingir o escalão superior. No jogo da bola, tratou-se de um jogo sem consequências. Foi um treino bem sucedido para nós.

Já na conquista da condução do mais forte agrupamento político da Oposição ao Governo, é legítima a expectativa de ficarmos a saber se será a partir de agora que, arredando de uma vez por todas as insistentes e doentias acusações quanto aos passados, que têm de estar enterrados, agora sim aguarda-se se se irão apresentar propostas concretas sobre a forma de tentar retirar Portugal do estado calamitoso em que, em todas as áreas importantes da sua existência, se encontra. E, para isso, o que se pede de um partido político que se encontre na Oposição, é que se comprometa apontando as suas formas de resolver os pequenos e grandes problemas, esses que nos têm impedido de caminhar no melhor sentido possível. E, claro, nas linhas da frente.
Manuel Ferreira Leite não é uma neófita. Já fez parte de governos e exerceu lugares de destaque, sobretudo na área das Finanças; ocupou cadeiras e cargos de destaque no Parlamento, passou por posições superiores no Banco de Portugal, é uma política influente e tem audição na comunicação social, sempre que entender que deve fazer ouvir a sua opinião. Se não surgiu antes a dar conta dos seus pontos de vista, especialmente os seus desacordos em relação a opções que estavam a ser tomadas e contra as quais era seu dever não ficar calada, se não quis correr esse risco a responsabilidade só lhe pode ser assacada a ela própria A mais ninguém.

Por isso, seja-se ou não seguidor do PSD, concorde-se ou não com a forma como a economista entende que se deve actuar para sanar as nossas Finanças e encontrarmos formas de aliviar o pesado custo de vida dos portugueses, o que não podemos ficar à espera é que esta nova eleita figura maior do partido da Oposição fique a reflectir e a ganhar tempo para por o Partido Socialista a arregaçar as mangas e a tomar as medidas que conduzam à mudança radical da situação de falência – sim, porque não existe outro nome a dar - a que chegámos.

Fico-me por aqui, na esperança de que amanhã haja mais alguma coisa a dizer e que valha a pena.


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