sexta-feira, 12 de agosto de 2011

PORRA!....

ESTIVE AUSENTE do contacto diário através do meu blogue, durante todo este mês de Agosto que está a decorrer e até agora, em virtude desta máquina infernal – que eu digo que ainda está por inventar – ter resolvido fazer greve e me colocar na posição de observador inquieto e em que, por sinal, ao longo deste período também ocorrera acontecimentos que davam razão a que ficasse expressa a minha opinião, por mais insignificante que ela fosse.
O facto de ter ficado a digerir o mau gosto das notícias que foram divulgadas na comunicação social retirou-me a vontade que em mim sempre tive de desancar os causadores e de dizer tudo o que me sairia caneta fora. É, pois, com alguma serenidade que pego agora ao de leve no assunto principal, mas, mesmo assim, não posso esconder que o meu desânimo por fazer parte do núcleo dos seres humanos me leva a não ir a fundo na questão, como me apetecia na altura.
Refiro-me, já terão adivinhado, às ocorrências divulgadas e que tiveram a Grã-Bretanha como palco principal. Se bem que o comportamento do Homem não seja coisa que me provoque surpresas, quando é atingido um nível que não merece o mínimo de desculpas, como foi o que ocorreu e que, noutras partes do Mundo, também sucede, face a isto não posso suspender o grito que me sai das entranhas e largar um “PORRA!” bem alto.
Não admira, portanto, que, noutras circunstâncias e observando directamente o que se passa connosco, aquilo que, mesmo com mudança de Governo, não ocorreu ainda e que é o tal murro na mesa por parte dos mais responsáveis que estão agora na condução do destino imediato de Portugal e que, sem percas de tempo, determinem as medidas que há que tomar, sendo que muitas delas nem necessitam de grande coragem, ainda que tenham de fazer sofrer alguma coisa os portugueses, mas que se tratam de acções que custarão mais se forem deixadas para depois, não observando tal atitude dentro das regras democráticas - que as há, op que se precisa é de f orça de vontade -, contemplando o tempo a passar e o pouco a ser feito fico bastante desanimado.
Há que economizar o mais possível em todas as frentes, há que produzir o triplo e o quádruplo do que ocorre agora, há que diminuir drasticamente o número de desempregados, há que pôr as contas públicas em ordem e não falhar nos salários e nas ajudas no sector da saúde, da educação e da justiça. Esses em primeiro lugar. Logo, não se podem admitir greves, atitudes de esperteza saloia, modos de sacar dinheiro por vias ilícitas, sejam com ordenados ou com reformas inadmissíveis, numa palavra, ainda que se tenham de pôr de parte certas regalias que a Constituição admite, mas que só são aceitáveis em épocas de abundância de recursos, como também terá que entrar em funcionamento, sem perca de tempo, uma nova forma de pôr os tribunais a funcionar rápida e eficientemente, e olhar com atenção para as leis laborais sendo enfrentadas de forma a que se reduza drasticamente o número de portugueses que se encontram sem trabalho e não admitindo modos de fugir ao que interessa a todo o País, não se aceitando as habilidades que se conhecem para trabalhar pouco e ganhar muito, tendo tudo isso em vista, cada dia que passa sem que saiamos da cepa torta” é m ais um passos para a derrocada.
Comecei por me referir ao que se tem passado em várias cidades inglesas, com Londres à cabeça. Foi um exemplo que também tem a ver connosco, pois ninguém está em condições de garantir que algo semelhante não poderá passar-se por cá. O que aliás já se verifica, sobretudo naqueles bairros onde há uma quantidade de população oriunda de zonas no estrangeiro e que estão a gozar de facilidades que não são úteis aos próprios nem as que cá nasceram.
Extremismos, sejam eles quais forem, de religião, de cor de pele, de ideologias políticas, tudo isso tem que ser castigado severamente. E é isso que também o Executivo de Passos Coelho, já que é a ele que lhe cabe a tarefa de conduzir politicamente o nosso País, tem de dar mostras de ser capaz de fazer.
Eu, por mim, farto de lamuriar em relação ao que não veja que façam os que têm essa obrigação, só posso agora gritar um PORRA bem alto. Se com isto não se conseguir nada, então façamos todos as malas e partamos para outro mundo, que este não merece que nos inquietamos…
Deixemos de falar demasiado e passemos a produzir muitíssimo mais. Não pode ser apenas o medo à Troyka que nos faz dar uns passitos medrosos, sempre a olhar para os que têm a vara na mão e que nos podem voltar a castigar.
Se há que fazer, pois que façamos sem necessidade de nos mostrarem o caminho. Vale mais sofrer agora, mesmo que seja muito, do que assistirmos ao descalabro que vai ser deixado em herança aos que estão ainda por nascer.
É feia a palavra? Pois será. Mas se for gritada com a força necessária para dar mostras de que não vamos prosseguir no “dolce fare niente” dos políticos que termos tido e dos que estão aí, então mais vale que nos chamem hoje malcriados, do que mais tarde se referirem a nós com o desprezo que se dedica a quem é incapaz de lutar…


Mais vale dizer palavrões, por mais feios que eles sejam, mas fazer obra do que serenos muito bem comportados de língua e só sair das nossas mãos o que não resolve os problemas!...

Nem est ando a ser sujeitos a exames seguidos do grupo da Troyka para verficarem se estamos a fazer bem o trabalho a que nos obrigámos, essa vergonha poderia ao menos servir para darmos pressa e eficiência ao que nos cabe solucionar. Mas qual quê? Somos portugueses e isso basta!

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