domingo, 21 de agosto de 2011

O TEMPO VOA



OS DIAS PASSAM, o Verão, ainda que zangado com os portugueses que se encontram de férias nas praias, também está a caminhar apressado, e os pesados encargos para os portugueses que o Governo já anunciou para o tempo próximo espreitam para entrar em vigor, o que, com a velocidade do tempo, aí estarão para deixar o povo nacional ainda mais sobrecarregado, o que torna difícil imaginar como se encontrará este País no ano de 2012, com ainda mais pobreza que, de resto, se verifica nas ruas de Lisboa em que os pedintes se sucedem a implorar por dinheiro para comida. A fome, na verdade, está bem visível e não se descortina a forma como se solucionará um problema de tão grande gravidade.
Enquanto isso, passados já mais de dois meses sobre a entrada em vigor da actuação do Governo de Passos Coelho, não sendo, em termos de normalidade, um tempo excessivo, nas condições em que Portugal se encontra, cada dia que passa e sem se verem medidas de fundo que tenham como objectivo principal o equilíbrio das contas públicas, representa uma maior inquietude dos naturais deste nosso País e as consequências inerentes na actividade empresarial que, numa velocidade assustadora, se encontra a encerrar portas dos estabelecimentos e dos escritórios por Portugal fora.
Não vou repetir o que já faz parte de um discurso de toda a gente no que respeita às despesas por conta do Estado que não se vêem ser anuladas drasticamente. Quando se anuncia um aumento nas conta do gás e da electricidade, tem-se de perguntar se foram analisados os salários e todas as benesses que são concedidas aos gestores das respectivas empresas e mão só desse mas de todas as firmas em que o Estado interfere no seu capital.
Ninguém pode entender os motivos por que Pedro Passos Coelho, na sua qualidade de primeiro-ministro não deu mostra ainda de entrar com mão de ferro nos temas que mais escandalizam os contribuintes, especialmente os que já se encontram na classe de reformados e que rezam para que não sejam atingidos por cortes (a do Natal já se sabe) que reduzam ainda mais as condições de vida dos que descontaram toda a vida e se reformaram dentro da idade dos 65 anos – porque os muitos que deixaram de trabalhar antes do estabelecido, esses não podem retaliar contra a situação.
Como já vai extenso este texto, guardarei para amanhã o problema da desertificação do interior do País e para a qual não se viu serem tomadas medidas para diminuir progressivamente com esse malefício. Voltarei portanto…

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