quinta-feira, 25 de agosto de 2011

IMAGINAÇÃO ONDE ESTAS?



QUANDO O DINHEIRO NÃO ABUNDA é que pode a imaginação mostrar o que vale e os habilidosos aproveitam essa circunstância para dar largas à produção que pode sair das suas decisões. É o que devia ver-se no nosso País, já que devemos andar todos preocupados em não ficar parados e, sem receio de grandes críticas, porque a ocasião não permite utilizarmos uma perfeição extrema, o que conseguirmos produzir com pouco ou até nenhum dinheiro merecerá os aplausos de todos nós portugueses.
Não me canso de criticar o tempo e o dinheiro perdidos com a volta que foi dada ao Terreiro do Paço, sem que o seu aspecto melhorasse como merece aquele espaço tão bonito da nossa capital, refiro-me ao que escrevi múltiplas vezes e que, com o mínimo de ginástica financeira poderia ter sido já feito há muito tempo, pois que, para além de ter sido retirado o aspecto de parque automóvel, o que não era difícil efectuar, pois bastou uma proibição e mais nada, e ainda por cima foi efectuado aquele arranjo do chão que seria a última coisa a ser pensado, posto que outros arranjos eram mais necessários, repito que lastimo que as cabeças da Autarquia e também do sector governamental, dado que haverá intromissão do Governo quanto a obras em sectores públicos de tão grande importância para o aspecto da cidade capital do País, face a essa ausência completa de um estudo em que o bom gosto impere não posso deixar de fazer repetidas críticas a quem toma as decisões e não se rodeia de gente que aconselhe e que ajude a não ser feita má figura.
Se a referida Praça do Comércio fizesse parte de uma cidade capital de um país da Europa, estou convencido que seria tirado o maior proveito e que se transformaria num espaço esplendoroso que seria propagandeado turisticamente como emblema dessa nação que se orgulharia da sorte que lhe tinha cabido de se pavonear com o que t minha recebido dos antepassados – no nosso caso do Marquês de Pombal que tirou o maior partido de um Terramoto que devastou toda a Lisboa.
Mas nós não somos capazes de, pelo menos, honrar as heranças, já que o novo que tem vindo a ser implantado não corresponde a nenhum rasgo de génio.
O que eu faria do Terreiro do Paço não vou agora repetir, pois tem sido por mim largamente exposto e também neste blogue. Se alguém que tem o comando nas mãos lê este escrito – e, se não, devia fazê-lo, já que há tantos assessores no Município e nas repartições do Estado -, pois então que mostre a sua indignação ou o seu aplauso, pois que mudo é que não deve ficar.
Eu canso-me com estas preocupações em ver a nossa cidade capital ser tão mal tratada. Agora há a desculpa da falta de meios, mas quando foi feito aquele horror do Martim Moniz que tem sido deixado como está por ausência de escrúpulos em reconhecer os erros, nessa altura havia fundos na Câmara Municipal.
Mas não tem remédio este nosso comportamento. E arreganhamo-nos sozinhos!...

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