domingo, 3 de julho de 2011

PESIDENTE DA REPÚBLICA... FALA!...




AS CRÍTICAS QUE, VOLTA NÃO VOLTAM, surgem em relação ao Presidente Cavaco Silva, e no que diz respeito à falta de conhecimento, em tempo oportuno, daquilo que pensa o Homem que é responsável pela conduta do País – se bem que se saiba que a governação não pertence à sua alçada -, esse silêncio excessivo que o primeiro Magistrado da Nação mantêm, antes porque ainda era a sua primeira actuação em Belém, mas que continua na mesma, agora que já se encontra na segunda ronda que não lhe permite repetir e que, portanto, não o leva a ser cauteloso para efeitos de não perder votos na próxima corrida ao lugar, tal excessiva cautela em não apontar erros e dar a conhecer aos portugueses aquilo que pensa quem foi colocado no lugar para prestar um bom serviço ao País, essa postura merece, na verdade, ser criticada, na esperança de que se modifique esse comportamento.
Nesta altura em acabou de tomar posse o novo Executivo e que são cautelosos os passos que vão ser dados, mesmo levando em conta que, neste curto espaço de tempo, não existem, razões para os portugueses, na generalidade, se sentirem defraudados caso tenham votado nos partidos que formam a coligação, no entanto, Cavaco Silva já poderia ter dado sinal de vida, aplaudindo ou criticando, mas, sobretudo, apontando caminhos que os governantes poderiam seguir ou não, mas, de qualquer maneira, dando mostras de que não “vegetava” em Belém e que a sua actuação se resumia aos encontros com o chefe do Governo uma vez por semana… e tudo no segredo dos deuses.
Dada a situação complicada em que Portugal se encontra e devido ao pouco tempo que temos para solucionar os graves problemas quem temos pela frente, em meu entender era essencial que todos nós tivéssemos consciência de que existia uma actuação conjunta de S. Bento com Belém que deveria ser transmitida aos cidadãos, posto que, sendo necessário tomar medidas que magoam os interesses dos portugueses, como esta agora do corte de parte do subsídio de Natal, também deveriam ser transmitidos a todos os esforços conjuntos que estão a ser programados e que, da parte das críticas – que tem de as haver num Estado democrático -, alguma contenção se verificaria conhecendo-se os pormenores das situações e as necessidades imperiosas e incontornáveis de ter actuações diferentes das que desagradam.
Seja como for, o que eu quero dizer é que não se pode aceitar que Cavaco Silva, que cometeu os seus erros quando foi primeiro-ministro, entre eles os dois de “vender” a agricultura nacional e a nossa pesca à Europa (o que terá de ser ainda devidamente analisado porque estamos a pagar hoje esse enorme erro), agora se esquive de aparecer com as suas opiniões, mesmo que elas não possam ser aceites por força do que estipula a Constituição – e esta também não po0de continuar intocável -, o que talvez desse mostra de que, de todos os lados se verifica uma reunião de esforços para que se cometam o menos possível erros, o que, nesta altura, podem precipitar ainda mais o nosso País para o fundo.
É o que eu penso e não o escondo, se bem que haja quem continue a admitir que o Presidente da República é uma espécie de Rainha da Inglaterra que tem de estar recatado no seu cantinho e só serve para inaugurações e visitas de cortesia.
Eu isto não quero de um PR…

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