sábado, 2 de julho de 2011

DISTRAIDOS DAS REALIDADES...




NO TEXTO, AINDA QUE LONGO, que fiz sair ontem neste blogue, não me referi a um ponto que considero da maior importância para que, para além dos discursos, se entre, de facto, no caminho prático da produção portuguesa e, por via disso, também se enfrente o grave problema do desemprego que grassa em Portugal e que não se vê ainda que sejam tomadas medidas que animem a população que anda seriamente assustada e que o exemplo da Grécia ainda mais apavora.
Volto a referir-me aqui a um instituto público, que já existe há muito tempo e cujos resultados não são devidamente apurados, por forma a que passe a cumprir a missão que justifica a sua existência e que, inexplicavelmente, nenhum partido político a ele alude nas suas intervenções e agora o Governo também não fez alusão à sua e4xistência e à necessidade de pôr a funcionar uns serviços que são fulcrais parta que ataquemos de frente os mais graves problemas portugueses: a produção e a exportação.
É evidente que estou a ter em vista essa organização que tem o nome de ICEP, Instituo para a exportação, e que tem sido ultimamente sido presidido por um homem que, politicamente, já foi do CDS e que neste momento está muito ligado aos socialistas. Trata-se de Basílio Horta, o mesmo que surpreendeu por ter sido o escolhido pelo PS para, no Parlamento, fazer a crítica ao programa do Governo de Passos Coelho.
Esta organização, que constitui um peso enorme nos gastos do Estado, pois possui escritórios e funcionários em várias cidades do mundo, tem como obrigação apontar e ajudar a que as empresas portuguesas encontrem clientes lá fora que possam consumir os produtos que cá se produzem, da mesma forma que lhe compete angariar financiamentos estrangeiros para serem criadas por cá novas empresas que tenham em vista o uso da mão-de-obra nacional.
Este trabalho essencial, nunca foi avaliado ao longo da existência do ICEP, quando o essencial seria que todos nós fossemos informados sobre os resultados anuais da actuação desse instituto. Quanto nos custa e que benefícios nos dá cada ano?
E são tantas as áreas onde pode actuar esta organização que se impõe que os seus funcionários sejam técnicos de diferentes actividades, posto que, no caso da agricultura e pecuária, têm de ser pessoas bem informadas a procurar a colocação dos artigos portugueses nos mercados que estão em condições de os absorver, o mesmo acontecendo com o sector da pesca e, no que se refere a produções novas não tradicionais no nosso País, fazer com que se criem em Portugal interessados em abarcar tais novidades.
E aí entra o abandono das terras no interior do País, procurando acordos com os municípios para que cedam espaços e confiram facilitações para que os invbestiudor4s estrangeiros se entusiasmem.
Não vou entrar em pormenores, mas o campo é enorme e é necessária muita imaginação para que o trabalho do ICEP possa resultar e os frutos que daí se podem obter sejam valiosos.
Não vou adiantar mais. O que tenho escrito a este propósito e o que fica aqui anotado é suficiente para que os que têm agora poder para tal dêem os passos necessários para que saiamos da paralisia em que vivemos.
Prosseguir estagnados com a falta de cumprimento da actividade que tem de se exigir ao ICEP é que não existe razão para ser admitido. Os homens do Governo têm de se actualizar com as realidades e os vários ministérios que podem ter interferência nos resultados que o referido Instituto apresente, como por exemplo o Turismo, mas não só, como igualmente um trabalho feito em conjunto com o Ministério dos Negócios Estrangeiros, todos esses, sono o comando do primeiro-ministro, devem prestar a maior atenção ao que acabo de referir neste escrito.
Pode ser que, desta vez e após tantas dicas lançadas por mim no que diz respeito a este tema alguém desperte e arregace as mangas, responsabilizando fortemente os indivíduos que têm obrigação de prestar um perfeito serviço a Portugal que, como todos por aí afirmam, necessita de produção ( havendo garantia da colocação dos produtos nos mercados a descobrir ) e, dessa forma, caso não o fazendo, substitui-los por outros que sejam capazes de ser bons profissionais , que é como quem diz, excelentes vendedores do que precisamos que saia das nossas mão e colocados nos mercados estrangeiros.
Parece que fui explícito.

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