quinta-feira, 28 de julho de 2011

ANSIEDADE



O QUE ME SUCEDE FREQUENTEMENTE quando me encontro isolado do mundo que me rodeia, aquilo que me inquieta com assiduidade, é interrogar-me sobre questões que, por não encontrar resposta nos meios de informação de que normalmente posso dispor, ficam sem contestação e surgem numa permanente preocupação que representam algo semelhante a uma enfermidade que não é defendida por quaisquer tratamentos que a medicina, embora muito desenvolta, não encontrou forma de solucionar.
Pergunto-me, por isso, numa insistência que utilidade tem este blogue se os responsáveis pela governação não o lerem ou, mesmo que o façam, considerem que as suas determinações é que são válidas e que os pontos de vista de gente que tem lugar nos cadeirões do Poder nem vale a pena discuti-los.
No caso do Executivo actual, que, sendo recente, já começou a dar mostras de que vem disposto a meter mão em muitos sectores que necessitam mexida, apesar disso e dada a necessidade que não pode ser alvo de discussão, de não se perder muito tempo com ninharias, por minha parte não escondo que me sinto inquieto, com preponderância no que se refere a corte ime4diato de gastos que, ainda que necessitem de alguma valentia política, não podem ser adiadas, sobretudo porque se se aumentam os impostos, então que se diminuam as despesas supérfluas, as tais que foram já referidas em diferentes áreas e que se referem a tudo que são as empresas que, quer dependentes do Governo central quer se encontrem sujeitas à vontade dos municípios, não deveriam durar mais tempo a fechar-se-lhes as portas e dar mostras aos portugueses que todos estão a fazer algo para que as contas públicas se sanem.
Por hoje não digo mais do que isto, e como já verifiquei que dupliquei o tratamento do mesmo tema em textos de dias diferentes, o que prova a minha ânsia de ver resolvidos os problemas que nos atolam as contas, por esse razão, como sempre faço com o espírito jornalístico que não me abandona, nem leio o que fica registado no computador.
Amanhã verei se existem razões para estar mais contente…

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