sábado, 23 de abril de 2011

ASSIM É A VIDA!




SENDO O BLOGUE uma forma de expandir o que o seu autor transporta no seu íntimo, no meu caso e nesta altura, não deveria utilizar esta forma para, pelo menos hoje, utilizar esta via para comunicar com os que ainda me lerão. A notícia recebida hoje do falecimento da minha irmã Digna, que se encontrava doente há já bastante tempo, fez-me ficar mudo, mas este meu vício de utilizar a escrita para aliviar o que me aflige no íntimo leva-me a não deixar passar a ocasião e, embora o meu pensamento esteja absorvido pelo desgosto do acontecimento, mesmo assim não meto as mãos nos bolsos.
Perder um ente querido é algo que nos magoa mais do que uma dor física, mas se há quem no choro expresse a sua angústia, esta maneira que tenho de passar ao papel o que não me sai da boca será pouco frequente, mas é uma das outras formas de refúgio face ao desgosto.
E, ainda que com rapidez, aqui deixo expresso, no que se refere ao que ocorre no nosso País, também ele muito enfermo, apenas deixo marcada uma circunstância que só um Governo como o que temos é que não é capaz de ser tocado por um gesto que só dá mostras da enorme insensibilidade dos seus dirigentes. É que, sejam quais forem as circunstâncias difíceis que Portugal atravesse, reconhecida que está a baixa produtividade dos portugueses – de todos eles -, mesmo assim, hoje, quinta-feira Santa, está decretada a dispensa de ponto e amanhã, Sexta-Feira também marcada pelo feriado Cristão, o País fecha as portas ao trabalho.
Segundo consta, os únicos que não comemoram esses dois dias são os elementos que fazem parte da Troyka, pois que estão cá para concluir uma tarefa e não se dão ao luxo de interromper o trabalho a que estão obrigados.
Nesta minha disposição especial em que me encontro, não faço comentários.

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