segunda-feira, 20 de setembro de 2010

DISPARATES



TODOS OS DIAS se têm conhecimento de notícias em que intervêm personalidades portuguesas que nos deixam completamente embasbacados perante a falta de habilidade que demonstram em não atingir um objectivo e a perder tempo com “passos de tango” em redor dos assuntos que interessa debater para se chegar a uma conclusão. Eu explico melhor:
O passeio que deu a Madrid o presidente da Federação Portuguesa de Futebol, na companhia de um ajudante, para tentar conseguir que o treinador português ao serviço do Real Madrid obtivesse autorização desse clube para vir utilizar a sua eficiência no treino da selecção portuguesa no que respeita aos dois jogos que se vão realizar dentro de dias com dois países da Europa, essa viagem de Gilberto Madail resultou em pura perda, pois sendo absolutamente necessário estabelecer negociações com o presidente do Real Madrid, as conversas, num almoço, só ocorreram com quem não dispõe de poder para decidir, o treinado português – que, por sinal, já tinha mostrado, através de uma entrevista televisiva, o seu prazer em desempenhar essa tarefa – e o importante, que era estabelecer uma conversa amigável com o presidente do clube de futebol madrilense, tentando convencê-lo a anuir na dispensa parcial de José Mourinho para o efeito indicado, isso não foi feito, tendo regressado a Lisboa o responsável português com as mãos completamente a abanar… É que as notícias que foram transmitidas pelos responsáveis espanhóis é a de que NINGUÉM de Portugal tinha contactado com o Real Madrid para obter o acordo desse lado!
Será possível explicar a alguém, que se interesse por este caso, qual o motivo por que a ida a Madrid foi feita sem ficar concluído o propósito único que motivou a deslocação, se bem que, só por si, aquilo que foi decidido no seio da F.P.F., de enviar o seu Presidente à capital espanhola para conseguir um empréstimo do técnico para dar uma mãozinha na nossa selecção, para o caso dos tais dois jogos, se tratasse de uma espécie de desenrascanço lusitano, que nos faria a todos rir se não andássemos todos de lágrima no olho pelas desgraças que aqui acontecem? Existe alguém que nos explique?
Andamos todos, nós por cá – para não metermos sempre o Sócrates nos disparates que se praticam – a fazer o quê?
Haverá algum concurso, de que não tenhamos conhecimento, para encontrar o campeão dos disparates para lhe ser atribuído um prémio que, provavelmente, será até valioso?
Com a cabeça no seu lugar e o mínimo sentido de responsabilidade não é possível levar-se a sério o que ocorre em Portugal e as soluções que são encontradas para cada berbicacho. E, no que diz respeito aos futebóis, bem chegou o conflito criado com o caso Carlos Queiroz, que constituiu uma amostra da incapacidade que existe nesta nossa Terra em solucionar os problemas que surgem e que até somos nós os que criamos grande número deles.
Não é apenas na governação. È bem o que já afirmei neste blogue: Sócrates há muitos, embora seja aquele o que paga por todos! E já nos baste, até demais!

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