SEMPRE vai ocorrer hoje o encontro de ex-ministros das Finanças com o Presidente da República. Parece ser um recurso a que os impacientes sabedores de economia pretendem deitar mão, com o propósito de deixar claro junto dos portugueses que os ditos técnicos de economia não alinham pelas actuações que o Governo de Sócrates insiste em seguir ou, numa outra perspectiva, de tornar mediáticas as suas personalidades, o que, seja qual for a intenção, se trata de uma postura que, em termos democráticos, tem de ser aceite e até louvada.
Embora, nem os referidos ex-governantes nem o Supremo Magistrado da Nação tenham poderes suficientes para obrigar o engenheiro primeiro-ministro a mudar de comportamento (o locatário de Belém só em derradeira alternativa), é no mínimo valioso que se aclare cada vez mais que existe – ou existiu - uma forma de podermos ultrapassar o grau de afundamento a que chegámos e a que ainda estamos condenados e que, se não atingirmos a barca salva-vidas é porque um homem só, que teve aconselhamentos para alterar o seu mau comportamento, teimosamente agarrado a uma prática governamental que nem num regime ditatorial se entendia, não se desviou do seu convencimento pessoal.
Nesta altura, na véspera de o Papa satisfazer, com a sua presença no nosso País, a fé de um enorme número de portugueses e, ao mesmo tempo, contribuir em larga medida para alastrar o nome de Portugal por toda a comunicação mundial, o que também é um factor de propaganda turística de excelente utilidade, e agora, conhecido também que já é o vencedor do campeonato de futebol deste ano, o que igualmente serve para descontrair as grandes massas que descarregam nesse desporto e no clubismo de preferência, no caso o Benfica, as suas amarguras do desemprego ou de escassez de meios de sobrevivência, enquanto isso vai ocorrendo umas tantas personalidades procuram ainda encontrar ouvidos que auscultem as suas teses de ponderação no que se refere a gastos que podem ser afastados para mais tarde, exactamente para que, no mínimo, os futuros governantes não se encontrem a braços com pagamentos megalómanos de dívidas contraídas antes por políticos que não quiseram saber do que viria depois.
“Quem vier que feche a porta”, dirá provavelmente Sócrates para os seus botões, acrescentando “e quem cá estiver que apague a luz!”
Não Sócrates. Não tem desculpa., digo eu. Não se trata de socialismo ou outra qualquer ideologia política – se é que o PS, nesta altura, segue algum princípio político! O que está em causa é tudo fazer para que não seja, por seu intermédio, que Portugal se veja obrigado a pôr escritos nas portas, e que o futuro imediato fique completamente comprometido quanto a poder seguir um historial que, ainda que com muitos erros cometidos em diversas épocas, mesmo assim conseguiu chegar até aqui e com passagens de grande vaidade para os portugueses.
E, já agora, um comentário à fartura de dispensas de ponto e de feriados por tudo e por nada que, nesta época de pouca produção e de necessidade de darmos mostras de que queremos fazer mais e melhor, não se compreende. Não é necessário, para aumentar ainda mais o pouco que já se trabalha no nosso País, inventar constantemente paralisações de um País que é um produtor de baixa qualidade e pouca quantidade. Mas o homem que passa o tempo em inaugurações de mediocridades e sempre acompanhado por um batalhão de gente que se pendura, esse não compreende que tem de mudar completamente de maneira de proceder.
Mal empregada Democracia que, em lugar de provocar mais vergonha dos que não são capazes de viver com regras seguras dentro da Liberdade que lhes foi confiada, o que estão a contribuir os governantes actuais na nossa Terra é para, cada vez, produzirmos menos, não transmitindo o exemplo que pertence a quem deveria ser o primeiro a arregaçar as mangas, em lugar de se pavonear em passeatas e em inaugurações despropositadas.
Mal ou bem, pelo menos que o que deixo no blogue mostre, quando todo este calvário passar, que alguma coisa ficou escrita que demonstra que houve quem se insurgiu, tempos antes, quando o pior ainda era uma perspectiva vaga, mostrando o mau caminho por que se ia andando.
Embora, nem os referidos ex-governantes nem o Supremo Magistrado da Nação tenham poderes suficientes para obrigar o engenheiro primeiro-ministro a mudar de comportamento (o locatário de Belém só em derradeira alternativa), é no mínimo valioso que se aclare cada vez mais que existe – ou existiu - uma forma de podermos ultrapassar o grau de afundamento a que chegámos e a que ainda estamos condenados e que, se não atingirmos a barca salva-vidas é porque um homem só, que teve aconselhamentos para alterar o seu mau comportamento, teimosamente agarrado a uma prática governamental que nem num regime ditatorial se entendia, não se desviou do seu convencimento pessoal.
Nesta altura, na véspera de o Papa satisfazer, com a sua presença no nosso País, a fé de um enorme número de portugueses e, ao mesmo tempo, contribuir em larga medida para alastrar o nome de Portugal por toda a comunicação mundial, o que também é um factor de propaganda turística de excelente utilidade, e agora, conhecido também que já é o vencedor do campeonato de futebol deste ano, o que igualmente serve para descontrair as grandes massas que descarregam nesse desporto e no clubismo de preferência, no caso o Benfica, as suas amarguras do desemprego ou de escassez de meios de sobrevivência, enquanto isso vai ocorrendo umas tantas personalidades procuram ainda encontrar ouvidos que auscultem as suas teses de ponderação no que se refere a gastos que podem ser afastados para mais tarde, exactamente para que, no mínimo, os futuros governantes não se encontrem a braços com pagamentos megalómanos de dívidas contraídas antes por políticos que não quiseram saber do que viria depois.
“Quem vier que feche a porta”, dirá provavelmente Sócrates para os seus botões, acrescentando “e quem cá estiver que apague a luz!”
Não Sócrates. Não tem desculpa., digo eu. Não se trata de socialismo ou outra qualquer ideologia política – se é que o PS, nesta altura, segue algum princípio político! O que está em causa é tudo fazer para que não seja, por seu intermédio, que Portugal se veja obrigado a pôr escritos nas portas, e que o futuro imediato fique completamente comprometido quanto a poder seguir um historial que, ainda que com muitos erros cometidos em diversas épocas, mesmo assim conseguiu chegar até aqui e com passagens de grande vaidade para os portugueses.
E, já agora, um comentário à fartura de dispensas de ponto e de feriados por tudo e por nada que, nesta época de pouca produção e de necessidade de darmos mostras de que queremos fazer mais e melhor, não se compreende. Não é necessário, para aumentar ainda mais o pouco que já se trabalha no nosso País, inventar constantemente paralisações de um País que é um produtor de baixa qualidade e pouca quantidade. Mas o homem que passa o tempo em inaugurações de mediocridades e sempre acompanhado por um batalhão de gente que se pendura, esse não compreende que tem de mudar completamente de maneira de proceder.
Mal empregada Democracia que, em lugar de provocar mais vergonha dos que não são capazes de viver com regras seguras dentro da Liberdade que lhes foi confiada, o que estão a contribuir os governantes actuais na nossa Terra é para, cada vez, produzirmos menos, não transmitindo o exemplo que pertence a quem deveria ser o primeiro a arregaçar as mangas, em lugar de se pavonear em passeatas e em inaugurações despropositadas.
Mal ou bem, pelo menos que o que deixo no blogue mostre, quando todo este calvário passar, que alguma coisa ficou escrita que demonstra que houve quem se insurgiu, tempos antes, quando o pior ainda era uma perspectiva vaga, mostrando o mau caminho por que se ia andando.
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