
RESULTOU realmente num sucesso a organização da visita que se iniciou ontem do Papa Bento XVI. Correu tudo com enorme profissionalismo, o que demonstra que quando por cá se quer e o empenhamento é a fundo, somos capazes de realizar obra. Sobretudo, se se trata de algo que diz respeito a uma demonstração ao estrangeiro, aí os resultados são de primeira ordem. Já o que diz respeito a procedimentos dentro da nossa própria Casa e em que os proveitos são para nosso uso, aí a coisa fia mais fino. Sai, com demasiada frequência, mal. E isso porque estudamos mal e apressadamente os problemas. Não temos paciência. E, como sucede com as obras, nunca se cumprem os objectivos.
MAS deixemos, por agora, esta visita papal, com a ida hoje a Fátima e depois ao Norte, e falemos de um tema que se refere concretamente a todos nós cá de Casa. Falemos de promessas. E perguntemos para que servem as que são feitas, sobretudo quando elas surgem da boca de José Sócrates, a garantir aos portugueses o que ele saberá que não pode concretizar.
Então não será muito mais sensato – como eu tenho andado a solicitar neste blogue – que os responsáveis pela condução do Governo mostrassem toda a verdade de que têm conhecimento em cada momento e, mesmo que seja dura e pouco animadora no que respeita à conquista de simpatia pública, é, sem sombra de dúvida, a mais indicada para ir preparando os portugueses para situações que, devido à crise mundial, não se mostram com o aspecto de serem as mais favoráveis?
Quando Sócrates, em pleno Parlamento, afirmou, não há muito tempo, com a maior arrogância e até indisposto com um deputado que lhe terá feito a pergunta sobre eventuais aumentos de impostos, que não desejava repetir mais vezes que os impostos não seriam aumentados e que essa era a sua garantia, nesta altura, dando o dito por não dito – aliás, atitude que era mais do que esperada por todos, manos por ele, claro -, nem se digna explicar e pedir desculpa por ter emendado a mão. E, para além disso, já é público de que o TGV não irá sair de Lisboa, mas sim do Poceirão, o que também representa uma marcha atrás de toda a teimosia socratiana. Além de se tratar de uma completa estupidez técnica e política.
E é este o panorama que nos mostra o responsável número um do Executivo nacional (responsável é como quem diz), porque teimar em medidas, contra a maioria das opiniões de muita agente com certa responsabilidade técnica, para se verificar posteriormente, até mesmo alguns dias passados, que essa casmurrice não tinha razão de ser e que a única saída é proceder de maneira exactamente ao contrário do que estava garantido, ter essa forma de actuar é, para além de ridículo, uma prova de que não merece o mínimo de confiança dos compatriotas nacionais.
No meio de toda esta falcatrua política, com o Benfica a ganhar o campeonato e o Papa a dar ânimo aos praticantes religiosos ou a sustentar uma certa fé de que virá alguma ajuda para solucionar os problemas que vivemos nesta época, Portugal vai sofrendo as consequências da má actuação governativa para aliviar os efeitos da crise que foi provocada lá fora, mas que poderíamos ter conseguido suportar com menos dificuldade.
Não é altura propícia para se efectuarem eleições e escolher um novo líder político. Não se pode brincar em cima da corda bamba. Por outro lado, é natural que não se tenha uma grande certeza quanto ao homem que estará em conduções de levar o nosso País a bom porto, para além de que não será fácil que um ser consciente das realidades e com algum grau de competência deseje assumir tal papel, pois que as finanças do Estado não dão para enfrentar todas as dívidas que são deixadas para alguém as solucionar. E os compatriotas que por cá andarem também não mostrarão grande disposição para ter de pagar todas as estroinices que se foram praticando no decorrer dos últimos Governos.
Não sei se Fátima chegará para perdoar as promessas não cumpridas e as fanfarronices de uns tantos políticos que, acompanhando José Sócrates por motivos claros de ir aguentando os “tachos” que ainda lhes dão certas benesses, não têm forma de escapar da crítica que surgir no momento devido, pois que essa má imagem lhes ficará pegada ao corpo, enquanto a memória dos portugueses não se distrair com outros acontecimentos. Mas, as dívidas que cá ficam para pagar, não permitem o esquecimento.
MAS deixemos, por agora, esta visita papal, com a ida hoje a Fátima e depois ao Norte, e falemos de um tema que se refere concretamente a todos nós cá de Casa. Falemos de promessas. E perguntemos para que servem as que são feitas, sobretudo quando elas surgem da boca de José Sócrates, a garantir aos portugueses o que ele saberá que não pode concretizar.
Então não será muito mais sensato – como eu tenho andado a solicitar neste blogue – que os responsáveis pela condução do Governo mostrassem toda a verdade de que têm conhecimento em cada momento e, mesmo que seja dura e pouco animadora no que respeita à conquista de simpatia pública, é, sem sombra de dúvida, a mais indicada para ir preparando os portugueses para situações que, devido à crise mundial, não se mostram com o aspecto de serem as mais favoráveis?
Quando Sócrates, em pleno Parlamento, afirmou, não há muito tempo, com a maior arrogância e até indisposto com um deputado que lhe terá feito a pergunta sobre eventuais aumentos de impostos, que não desejava repetir mais vezes que os impostos não seriam aumentados e que essa era a sua garantia, nesta altura, dando o dito por não dito – aliás, atitude que era mais do que esperada por todos, manos por ele, claro -, nem se digna explicar e pedir desculpa por ter emendado a mão. E, para além disso, já é público de que o TGV não irá sair de Lisboa, mas sim do Poceirão, o que também representa uma marcha atrás de toda a teimosia socratiana. Além de se tratar de uma completa estupidez técnica e política.
E é este o panorama que nos mostra o responsável número um do Executivo nacional (responsável é como quem diz), porque teimar em medidas, contra a maioria das opiniões de muita agente com certa responsabilidade técnica, para se verificar posteriormente, até mesmo alguns dias passados, que essa casmurrice não tinha razão de ser e que a única saída é proceder de maneira exactamente ao contrário do que estava garantido, ter essa forma de actuar é, para além de ridículo, uma prova de que não merece o mínimo de confiança dos compatriotas nacionais.
No meio de toda esta falcatrua política, com o Benfica a ganhar o campeonato e o Papa a dar ânimo aos praticantes religiosos ou a sustentar uma certa fé de que virá alguma ajuda para solucionar os problemas que vivemos nesta época, Portugal vai sofrendo as consequências da má actuação governativa para aliviar os efeitos da crise que foi provocada lá fora, mas que poderíamos ter conseguido suportar com menos dificuldade.
Não é altura propícia para se efectuarem eleições e escolher um novo líder político. Não se pode brincar em cima da corda bamba. Por outro lado, é natural que não se tenha uma grande certeza quanto ao homem que estará em conduções de levar o nosso País a bom porto, para além de que não será fácil que um ser consciente das realidades e com algum grau de competência deseje assumir tal papel, pois que as finanças do Estado não dão para enfrentar todas as dívidas que são deixadas para alguém as solucionar. E os compatriotas que por cá andarem também não mostrarão grande disposição para ter de pagar todas as estroinices que se foram praticando no decorrer dos últimos Governos.
Não sei se Fátima chegará para perdoar as promessas não cumpridas e as fanfarronices de uns tantos políticos que, acompanhando José Sócrates por motivos claros de ir aguentando os “tachos” que ainda lhes dão certas benesses, não têm forma de escapar da crítica que surgir no momento devido, pois que essa má imagem lhes ficará pegada ao corpo, enquanto a memória dos portugueses não se distrair com outros acontecimentos. Mas, as dívidas que cá ficam para pagar, não permitem o esquecimento.
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