
EMBORA A ESPERADA vitória do Benfica no jogo de hoje e a expectativa com a visita do Papa a Portugal, já no dia 11, estejam na ordem do dia e, por isso, ocupem a atenção de um grande número de portugueses, a verdade deve ser que, bem no fundo de cada um de nós, o que não nos deixe libertos da preocupação principal é a situação a que nos deixaram chegar os governantes, apesar dos inúmeros avisos que foram surgindo de diversas origens e que, com um mínimo de competência e humildade – as duas coisas que mais faltam ao grupo de José Sócrates -, não teria atingido foros de comparação com a situação grega e, se bem que o caos seja de ordem mundial, se poderia ter torneado em certa medida.
Bem, mas isto está dito e redito. Não constitui nenhuma novidade. Já se tornou um lugar comum acusar José Sócrates e a sua pesporrência como sendo o grande culpado da situação que se atravessa no nosso território. Por isso, penso eu que não vale a pena “bater mais no ceguinho”.
Chegados a este ponto já tão perto da derrocada, que se pode ainda fazer para tentar evitar o pior que não está completamente afastado do campo das possibilidades? Esta a grande questão que poderá bailar nas cabeças de alguns compatriotas que se dediquem ao exercício de pensar.
Será que, se a coisa se agravar mais, as agitações de rua que têm tido lugar na Grécia também se poderão verificar por cá? Irá a CGTP, por exemplo, tomar a iniciativa de ir comandar a violência e contribuir para tornar mais difícil a recuperação financeira, económica e social que, já nesta altura, se encontram tão debilitadas? O desemprego, grande drama da sociedade, não encontrará forma de se dissolver e as suas consequências serão incontroláveis? Conseguiremos convencer-nos, nós portugueses, de que temos de fazer o nosso papel de cumprir a missão que nos cabe de produtores em cada uma das actividades que exercermos, sem gastar o tempo em futilidades e em acções de puro interesse pessoal, pois só assim é que cada um contribui para que Portugal tenha o que vender ao estrangeiro, bem feito e a preços competitivos?
Trata-se de uma série de obrigações que nos pertencem e que os que ocupam os lugares na governação, do Estado ou das autarquias, os que tenham a responsabilidade de comandar lugares públicos e dirigir empresas, acima das quais se encontra a de saber orientar os que desempenham as funções de cumprir regras estabelecidas, por forma a que não vejam os seus esforços serem perdidos por má preparação de quem “manda”, será que todos esses se compenetram do dever que lhes cabe?
É, pois, mais do que evidente que, uns e outros, têm que ter presente os princípios de humildade suficientes para ir sempre emendando o que for mal dirigido e feito, e, ao contrário do que é uma regra socratiana, depois de executado, se não correu como era esperado, devem emendar a mão e não ter o receio de se darem por culpados.
Deixemos, pois, passar o dia de hoje, para ver quem ganhou o campeonato de futebol, dado que isso constitui uma tão grande preocupação nacional, e passemos o período em que o Papa se encontra na nossa Terra, que também é outro tema de enorme atracção deste País católico. Posto isso, como o problema persiste, demos as mãos e tenhamos a fé, esta bem mais terrena, de que o tal bom senso, a que tanto me refiro, arribe a este rectângulo agora de chuva intensa, mas que aguarda sempre pelos dias de Sol, que esse, felizmente, sempre vai aparecendo, embora neste período, com maior ausência.
Bem, mas isto está dito e redito. Não constitui nenhuma novidade. Já se tornou um lugar comum acusar José Sócrates e a sua pesporrência como sendo o grande culpado da situação que se atravessa no nosso território. Por isso, penso eu que não vale a pena “bater mais no ceguinho”.
Chegados a este ponto já tão perto da derrocada, que se pode ainda fazer para tentar evitar o pior que não está completamente afastado do campo das possibilidades? Esta a grande questão que poderá bailar nas cabeças de alguns compatriotas que se dediquem ao exercício de pensar.
Será que, se a coisa se agravar mais, as agitações de rua que têm tido lugar na Grécia também se poderão verificar por cá? Irá a CGTP, por exemplo, tomar a iniciativa de ir comandar a violência e contribuir para tornar mais difícil a recuperação financeira, económica e social que, já nesta altura, se encontram tão debilitadas? O desemprego, grande drama da sociedade, não encontrará forma de se dissolver e as suas consequências serão incontroláveis? Conseguiremos convencer-nos, nós portugueses, de que temos de fazer o nosso papel de cumprir a missão que nos cabe de produtores em cada uma das actividades que exercermos, sem gastar o tempo em futilidades e em acções de puro interesse pessoal, pois só assim é que cada um contribui para que Portugal tenha o que vender ao estrangeiro, bem feito e a preços competitivos?
Trata-se de uma série de obrigações que nos pertencem e que os que ocupam os lugares na governação, do Estado ou das autarquias, os que tenham a responsabilidade de comandar lugares públicos e dirigir empresas, acima das quais se encontra a de saber orientar os que desempenham as funções de cumprir regras estabelecidas, por forma a que não vejam os seus esforços serem perdidos por má preparação de quem “manda”, será que todos esses se compenetram do dever que lhes cabe?
É, pois, mais do que evidente que, uns e outros, têm que ter presente os princípios de humildade suficientes para ir sempre emendando o que for mal dirigido e feito, e, ao contrário do que é uma regra socratiana, depois de executado, se não correu como era esperado, devem emendar a mão e não ter o receio de se darem por culpados.
Deixemos, pois, passar o dia de hoje, para ver quem ganhou o campeonato de futebol, dado que isso constitui uma tão grande preocupação nacional, e passemos o período em que o Papa se encontra na nossa Terra, que também é outro tema de enorme atracção deste País católico. Posto isso, como o problema persiste, demos as mãos e tenhamos a fé, esta bem mais terrena, de que o tal bom senso, a que tanto me refiro, arribe a este rectângulo agora de chuva intensa, mas que aguarda sempre pelos dias de Sol, que esse, felizmente, sempre vai aparecendo, embora neste período, com maior ausência.

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