COM TANTA recomendação de que o essencial para nos aliviarmos desta angústia da crise que nos anda a castigar há tanto tempo, reside na questão de termos de aumentar substancialmente as exportações dos nossos produtos, esse desejo vem constantemente à baila e a impressão com que se fica é que se trata de muita conversa dos políticos, sobretudo dos mais responsáveis, mas nada se verifica quanto a passarmos das palavras às acções.
Com efeito, não basta que se apontem os caminhos, ficando-se sempre na zona da teoria, posto que não é tarefa fácil colocar os produtos de origem portuguesa nos mercados estrangeiros que os podem consumir. Já me referi a este tema em blogue anterior e não posso deixar de referir sempre o AISEP, instituição que existe há vários anos (antes apenas com o nome ICEP) e que tem como objectivo precisamente o de abrir portas lá fora para facilitar aos empresários exportadores portugueses a maneira de comunicarem com os eventuais prováveis interessados. Sendo há algum tempo seu presidente o antigo ministro da Economia do CDS, Basílio Horta, o que importa que seja encarado com enorme entusiasmo é avaliar se aquele organismo conta com os meios essenciais para poder levar a cabo, com eficiência, a responsabilidade que lhe está confiada já há vários anos e, sobre este assunto, não volto agora a bater na tecla da forma como, em meu entender, se deveria desenvolver a acção do referido sector oficial. Está dito atrás.
Mas agora, e depois de ter feito uma visita demorada a um supermercado na área de Lisboa, precisamente num dia em que se verificava grande afluência de público, pude constatar que a atenção que os potenciais compradores dedicavam nas prateleiras que observavam era aos preços e não à origem dos artigos que lhes poderiam interessar. É verdade que, precisamente neste período, o dinheiro que tem de ser despendido é o que mais importa a quem tem de se abastecer, especialmente na zona dos produtos de consumo imediato, mas também não é de pôr de parte a questão que diz respeito à zona de onde esses produtos vêm para Portugal. E nisso é que eu, nesta minha abordagem, faço questão em me deter, pois entendo que não basta que as forças vivas do governação só alertem para a necessidade de se exportar o mais que pudermos, posto que, por outro lado, também importa que as importações de mercadorias estrangeiras sejam reduzidas, não por imposições legais – que essas, obviamente, trariam retaliações que não convém de forma nenhuma - mas sim pela baixa de consumo que a população nacional se encarregaria de fomentar.
E uma forma legítima de fazer correr essa conveniência entre todos os portugueses é a de utilizar o estímulo natural, com o lançamento de promoções que, sendo bem executadas, algum resultado encontrariam por parte dos portugueses, sobretudo se forem tocados por argumentos que tanto afligem hoje as famílias. O do desemprego, por exemplo, seria um forte mote para levar todos os nossos compatriotas a serem motivados pela preferência dos produtos inteiramente nacionais.
A televisão, concretamente a RTP, até pelo facto de ser uma estação suportada pelos impostos dos que habitam em Portugal, deveria ser utilizada para convencer a nossa gente a passar a ter esse cuidado patriótico – para lhe dar este nome – de não olharem apenas os preços quando efectuam compras, mas irem mais além: à origem.
Eu sei. Não me iludo de que estas opiniões, aos homens que têm nas mãos o comando dos problemas cá do burgo lhes interessem três pepinos. Como é costume dizer-se. E cada um faz o que pode. E eu, mais não posso!
Neste Domingo de Páscoa, para não fugir aos Hábitos, aqui deixo também o meu voto de que todos aqueles que terão a paciência de me ir seguindo diariamente ou mesmo só de vez em quando, possam contemplar em breve um País melhor do que aquele que temos agora e, ao mesmo tempo, desejo que haja alguma coisa que ilumine os governantes para conseguirem ir visualizando soluções, que se não forem de sua autoria, pelo menos, que atentem nas que lhes dão alguns outros.
Com efeito, não basta que se apontem os caminhos, ficando-se sempre na zona da teoria, posto que não é tarefa fácil colocar os produtos de origem portuguesa nos mercados estrangeiros que os podem consumir. Já me referi a este tema em blogue anterior e não posso deixar de referir sempre o AISEP, instituição que existe há vários anos (antes apenas com o nome ICEP) e que tem como objectivo precisamente o de abrir portas lá fora para facilitar aos empresários exportadores portugueses a maneira de comunicarem com os eventuais prováveis interessados. Sendo há algum tempo seu presidente o antigo ministro da Economia do CDS, Basílio Horta, o que importa que seja encarado com enorme entusiasmo é avaliar se aquele organismo conta com os meios essenciais para poder levar a cabo, com eficiência, a responsabilidade que lhe está confiada já há vários anos e, sobre este assunto, não volto agora a bater na tecla da forma como, em meu entender, se deveria desenvolver a acção do referido sector oficial. Está dito atrás.
Mas agora, e depois de ter feito uma visita demorada a um supermercado na área de Lisboa, precisamente num dia em que se verificava grande afluência de público, pude constatar que a atenção que os potenciais compradores dedicavam nas prateleiras que observavam era aos preços e não à origem dos artigos que lhes poderiam interessar. É verdade que, precisamente neste período, o dinheiro que tem de ser despendido é o que mais importa a quem tem de se abastecer, especialmente na zona dos produtos de consumo imediato, mas também não é de pôr de parte a questão que diz respeito à zona de onde esses produtos vêm para Portugal. E nisso é que eu, nesta minha abordagem, faço questão em me deter, pois entendo que não basta que as forças vivas do governação só alertem para a necessidade de se exportar o mais que pudermos, posto que, por outro lado, também importa que as importações de mercadorias estrangeiras sejam reduzidas, não por imposições legais – que essas, obviamente, trariam retaliações que não convém de forma nenhuma - mas sim pela baixa de consumo que a população nacional se encarregaria de fomentar.
E uma forma legítima de fazer correr essa conveniência entre todos os portugueses é a de utilizar o estímulo natural, com o lançamento de promoções que, sendo bem executadas, algum resultado encontrariam por parte dos portugueses, sobretudo se forem tocados por argumentos que tanto afligem hoje as famílias. O do desemprego, por exemplo, seria um forte mote para levar todos os nossos compatriotas a serem motivados pela preferência dos produtos inteiramente nacionais.
A televisão, concretamente a RTP, até pelo facto de ser uma estação suportada pelos impostos dos que habitam em Portugal, deveria ser utilizada para convencer a nossa gente a passar a ter esse cuidado patriótico – para lhe dar este nome – de não olharem apenas os preços quando efectuam compras, mas irem mais além: à origem.
Eu sei. Não me iludo de que estas opiniões, aos homens que têm nas mãos o comando dos problemas cá do burgo lhes interessem três pepinos. Como é costume dizer-se. E cada um faz o que pode. E eu, mais não posso!
Neste Domingo de Páscoa, para não fugir aos Hábitos, aqui deixo também o meu voto de que todos aqueles que terão a paciência de me ir seguindo diariamente ou mesmo só de vez em quando, possam contemplar em breve um País melhor do que aquele que temos agora e, ao mesmo tempo, desejo que haja alguma coisa que ilumine os governantes para conseguirem ir visualizando soluções, que se não forem de sua autoria, pelo menos, que atentem nas que lhes dão alguns outros.
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