quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

DISCRIMINAÇÃO OU DESCRIMINAÇÃO


FALA-SE muito de discriminação, do não cumprimento do direito que todos têm de ser iguais, de não haver uns e haver outros. E é verdade que não se pode aceitar que se estabeleçam diferenças de tratamento por motivo da cor da pele, da religião que se pratica, das preferências sexuais, dos que fumam e dos que não fumam, dos que não são iguais fisicamente aos considerados do padrão normal e até por antagonismos políticos ou mesmo clubísticos e todas as diferenciações que se façam.
Quanto a todo este panorama, em Democracia, o princípio é o de que não é legalmente permitido que não sejam encarados todos os seres humanos da mesma maneira, salvaguardadas as nacionalidades de cada pessoa que, em cada caso, goza das regalias específicas pelo seu próprio país.
Até aqui tudo bem. Acontece, no entanto, que, por cá em Portugal, se têm verificado situações que, segundo exemplos conhecidos noutros países por onde passaram os imigrantes que atravessaram a Europa em busca de local onde mais lhes apraz viver, concretamente no caso dos romenos, são os oriundos dessa parte do Leste que mais demonstrações têm dado de que o seu comportamento não é de modo a permitir que se mantenham a criar problemas onde já existem os nossos próprios. Obviamente que, generalizar do mesmo modo todos os naturais daquela nação, por sinal com língua também baseada no latim, não é a atitude mais apropriada. Haverá seguramente gente da Roménia que é merecedora da toda a consideração que é devida a quem escolhe Portugal para continuar a sua vida. Mas, dada a percentagem de gente desta nacionalidade que tem dado provas de não merecer o nosso acolhimento, pois é conhecida a sua forma de viver, vindo em caravanas e em que os homens se de dedicam a acções pouco recomendáveis e as mulheres, essas, novas e de mais idade, o que fazem é colocar-se à porta de supermercados e junto dos semáforos a pedir esmola, numa choradeira ensaiada e, normalmente, de bebes, verdadeiros ou falsos, ao colo, face a esta característica não é aceitável que não se tomem as necessárias medidas para que se ponha fim a tal panorama.
Já foram descritos casos de raparigas romenas que entram em casas, sabendo que estão vazias, sobretudo durante o dia e depois de terem ficado a observar as saídas dos moradores e, ainda pior do que isso, são os assaltos à mão armada que grupos de romenos, dizem, têm estado a efectuar e que, particularmente agora no Algarve, a residências de estrangeiros, e que provocam o clima de terror que ali se vive, com o prejuízo que tal representa na área do turismo estrangeiro.
É preciso atingir-se este ponto para que as medidas necessárias, por mais drásticas que possam ser, venham a ser aplicadas? E, nestas circunstâncias, trata-se de qualquer discriminação ou não será antes uma pura descriminação dos culpados?

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