sábado, 12 de dezembro de 2009

ACUPCUNTURA



POR ESSA EUROPA fora, a tal que andamos sempre a proclamar que queremos estar completamente inseridos, as medicinas alternativas e a tradicional chinesa, que já não oferece dúvidas aos cientistas de que presta tratamento a muitos tipos de doenças que a utilizada na zona Ocidental não consegue chegar, lá fora funcionam com regulamentos absolutamente legalizados e com cursos de formação reconhecidos pelas entidades oficiais.
No nosso País, provavelmente por pressão de certas forças de protecção à medicina que sempre tivemos, essas curas não são autorizadas, antes são vistas com grande desconfiança, isso apesar de muitos médicos de cá, às escondidas, recorrerem por vezes aos conhecimentos dos curadores que se instalaram em Portugal, quase sempre de origem chinesa, e que são chamados de “mestres”, pois que doutores é título que só cabe aos que são formados pelas Faculdades de Medicina nacionais.
Posto isto, resta acrescentar que se um doente for a Espanha, França, Alemanha e a outros países europeus, para não falar do resto do mundo, aí encontra, com total liberdade e protecção dos serviços oficiais, os consultórios e até hospitais onde, com a maior confiança, todos os tratamentos e mesmo intervenções cirúrgicas são efectuados e os resultados são satisfatórios, porque se não os mesmos já teriam sido encerrados e proibidos.
Não vou, como é natural, referir-me em pormenor ao que se pode obter como benefícios e curas nessas áreas de medicina. A falta de conhecimentos obriga-me a não entrar em detalhe no tema. Mas o que não pode fazer parte da ignorância do Ministério da Saúde e de todos os elementos que estão ligados a esse sector oficial é que se têm verificado muitas melhoras e mesmo fins de algumas doenças por via da chamada medicina tradicional chinesa. No que respeita à acupunctura, por exemplo, quem foi objecto desse tratamento pode testemunhar, com isenção, se os resultados obtidos foram ou não de molde a ser recomendada a sua prática.
Agora, no nosso caso português, em que se verifica nesta altura uma enorme falta de médicos saídos das faculdades nacionais – em que as entradas estão dificultadas pela obrigação de as médias das notas dos proponentes a seguirem tal curso -, não estudar o Governo a conveniência de seguir os passos da Europa nesse capítulo representa mais uma atitude daquelas que tanto gostamos de dar no sentido de ficarmos cada vez mais na cauda do Mundo.

Sem comentários: