segunda-feira, 19 de outubro de 2009

O MUNDO A ACABAR


Sim senhor, já me referi a este tema em blogue anterior e, ao longo da minha actividade jornalística, abordei em várias ocasiões o tema por o considerar, não uma longínqua hipótese, mas algo que pode muito bem ocorrer como sendo uma enorme fatalidade que o mundo corre o risco de vir a suportar, pois o Homem é um ser imprevisível e ninguém está em condições de garantir que um desses mandões de uns países que já deram mostras de grande irresponsabilidade, não dará ordens para que seja carregado o botão.
Todos nós desejamos que isso nunca venha a acontecer, mas uma coisa é a esperança de que o bom senso vencerá as raivas e os ódios que pululam nalguns chefes de governos e outra, bem diferente, é a garantia de que nunca ocorrerá tamanha calamidade.
As situações criadas na Coreia do Norte, cuja ameaça passou de pai para filho e não se sabe se o neto, prestes a tomar posse, como tratando-se de uma monarquia dinástica, não virá a seguir as pisadas da família, assim como as afrontas que são oriundas do Irão, desconhecendo-se se outros países de religião muçulmana não dispõem do conhecimento do poder nuclear, posto que o permanente confronto que mostram em relação às nações com credos diferentes não deixa tranquilos todas as restantes nações, vizinhas ou mais distantes. Israel, por exemplo, podará vir a ser a primeira vítima desse ódio e, se tal acontecer, a resposta não se fará esperar e aí existe o risco de ser um início do uso generalizado da terrível bomba atómica.
Mas, já que estou a referir-me a um acção malévola do ser humano, entendo que, tal como a preocupação com a crise que envolveu todo o Planeta foi alvo de uma atenção generalizada para tentar-se pôr cobro a esse vírus económico com consequências sociais terríveis, os povos deveriam estar atentos ao renascimento de uma onda de juventude, mas não só, de adeptos que cultivam os princípios tidos como fascistas, com grupos que se vêem em estúdios de futebol, bandos de rock, subscritores de atitudes agressivas contra os estrangeiros nos seus países, negros, homossexuais, etc., os quais já deram mostras de existência em França e que, agora em Itália, não escondem que seguem com entusiasmo esse princípio hitleriano. Até na Polónia já surgiram tais manchas de adeptos, imagine-se…
Pois é isto tudo que não deve ser escondido, ignorando-se a sua existência só porque é incómodo e não desejamos ver por perto. As Democracias têm esta fraqueza de não serem suficientemente severas com as forças que pretendem terminar com a Liberdade. E elas sabem que, se implantarem a sua ideologia totalitária, não deixarão que regresse a possibilidade de se discordar e as revoluções não são fáceis de levar a cabo.
Não devia escrever isto? Eu, por mim, que não corro o risco de vir a assistir a este descalabro, pois o tempo ainda decorrerá durante algum tempo suficientemente longo até esse perigo ocorrer, se ficasse calado só tinha a ganhar. Mas manda a consciência que não proceda assim. E oxalá nunca venha alguém dizer, daqui a uns tantos anos… tinha razão aquele José Vacondeus, quando alertou para o que está a decorrer.

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