terça-feira, 28 de julho de 2009

ERROS DOS POLÍTICOS




Bem sei que a situação relativamente recente da tomada de posse de Barak Obama como presidente dos E.U.A. ainda o conserva em relativo “estado de graça”. Mas, em todo ocaso, já se pode considerar como sendo bem diferente de inúmeros Chefes de Estado que têm sido contemplados por todo o mundo, sobretudo pela sua comunicação com os cidadãos e pelo à vontade demonstrado em todas as situações que têm surgido. Repito: pelo menos até agora.
A mais recente situação tornada pública foi a de que Obama, depois de ter feito referências desagradáveis a um polícia americano, quando este deteve um amigo seu, por sinal de cor, por este, tendo-se esquecido das chaves de sua casa no interior da mesma, foi obrigado a arrombar a porta da rua e, depois disso, por um vizinho ter chamado a polícia, um guarda levou-o preso apesar da explicações dadas, face a este acontecimento o presidente americano fez uma acusação pública dura a esse polícia, mais tarde, perante a verdade dos factos, Barak Obama não hesitou em pedir desculpas à polícia de Cambridge, reconheceu que as palavras que escolheu para relatar a tal circunstância deveriam ter sido bem diferentes, para não deixar a impressão que estava a difamar toda a polícia.
Pois é exactamente isto que eu desejo sublinhar neste texto. De que todas as pessoas estão sujeitas a cometer enganos e a praticar injustiças. Porém, o que deve ser feito é rectificar publicamente a falta ocorrida.
Se isso ocorresse por cá, entre os nossos políticos, todos, os que se situam em áreas de comando e os que se encontram nos outros lugares, muita coisa poderia ser perdoada, e bem ficaria que os autores de erros os reconhecessem e pedissem desculpa.
Mas não. A começar pelo que tem exercido as funções de chefe do Governo, que nunca se engana, que faz tudo certo, que também não tem dúvidas e que são sempre os outros que estão equivocados, com início nesse José Sócrates bem diferentes iriam as coisas e bem mais simpáticos seriam todos os que surgem frequentemente a prestar declarações. Claro, os governantes e os outros, dado que todos, como bons portugueses, não admitem que erram.
Estamos todos fartos de gente ultra-competente. O pior, porém, é assistirmos a cada passo a equívocos, técnicos e outros, que, de uma forma geral, custam dinheiro ao erário público. Ou seja, aos nossos bolsos.

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