quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

VAMOS LÁ ARRANJAR!...



Disse ontem e parece que não há motivo para discordar que, a quantidade de matéria relacionada com o caso Freeport, faz esquecer muitos assuntos que surgem diariamente no nosso País e que, por aquele motivo, colocamos em segundo plano situações que bem merecem ser tratadas com a devida atenção. E, não podendo pôr-se de parte o que ainda se encontra em observação atenta, tenho de me referir ainda aos problemas que envolvem os bancos, particularmente ao BPN e ao BPP. Assim, as declarações ontem prestadas pelo vice-governador do Banco de Portugal, António Marta, em que este desmentiu o que tinha sido dito, na véspera, por Dias Loureiro, esta passagem quanto a um problema que continua na ordem do dia e não pode cair no esquecimento, faz com que, nesta altura, só a mencione, sem me introduzir excessivamente na matéria que, por ainda ir dar muito pano para mangas, dá oportunidade a tratá-la então, com os devidos detalhes.
Assim sendo, e como Lisboa faz parte das minhas preocupações principais nos temas aqui tratados, volto ao elemento Parque Mayer, esse “monstro” cuja solução se arrasta e, tendo custado já muito dinheiro ao Município (2 milhões e meio de euros pagos a Frank Gehry), por via Santana Lopes, parece ir merecer agora uma solução. Tendo, o ano passado, ganho o concurso de planificação daquele espaço o arquitecto Manuel Aires Mateus, apresentou agora um trabalho (custo 150 mil euros) em que se inclui a construção de dois hotéis, assim como o aproveitamento do espaço até à rua da Escola Politécnica., tendo o prazo de um ano para que o referido projecto fique pronto. Temos, como sempre no nosso País, que aguardar. E o melhor é que o façamos sentados…
Outro caso que tem criado dúvidas a todos quantos se interessam pelo que ocorre na nossa cidade capital foi o anúncio de que se iria proceder ao corte do trânsito na Baixa, entupindo o Chiado e Santa Apolónia, mas, perante as vozes que se fizeram ouvir contra tal medida, entre ela a do ACP, parece que António Costa veio garantir que a Baixa vai continuar acessível ao transporte individual nos moldes actuais, isso para quem vem da avenida da Liberdade, já não sendo assim para quem vem de nascente ou de poente, já que vai haver um corte na ligação da Baixa à frente ribeirinha. Por isso, a situação que existe e que é verdadeiramente penosa para os passageiros dos barcos que desembarcam no Terreiro do Paço, essa mantém-se, depois de vários anos de obras que ali se verificam. Tudo bem à portuguesa!
Outro assunto que é merecedor de ser referido é o do Município ter anunciado que vai proceder à repavimentação de diversas áreas de Lisboa. Depois de cinco anos sem que este problemas fosse enfrentado, de uma grande intervenção de tapa-buracos em muitas ruas da capital, foi já adjudicada a obra a uma empresa, desejando-se que os milhares de buracos com que temos de nos confrontar na nossa cidade, grande parte desapareça. É só uma questão de critério, a escolha dos locais a atacar primeiro, já que a escassez de dinheiro não dará para a totalidade do estrago que se encontra a cada passo.
Eu não dou indicações aqui das mais urgentes. Fico cá para ver e para comentar em breve.

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