segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

JA CHEGA HAMAS!...



Nesta fase de véspera da tomada de posse oficial de Barak Obama, na qualidade de presidente dos E.U.A., por muito que não se queira alinhar na euforia que corre por esse mundo fora e de que é prova a ocupação das primeiras páginas dos jornais de tudo que é sítio, a verdade é que se trata de uma matéria que não pode passar como que despercebida e, por isso, este singelo blogue lhe faz a devida referência e aguarda também pelo dia de amanhã para não deixar passar em branco a data que ficará gravada na memória de muitos, oxalá para bem, porque a expectativa é deveras grandiosa.
E, a propósito deste acontecimento, até parece que uma boa notícia se quis antecipar e surgiu, não só para contentamento dos habitantes da zona de Gaza, mas para aliviar muita gente que resiste a ficar indiferente às já tão frequentes disputas entre muçulmanos e outras tendências religiosas. Sim, porque isso é preciso ser dito, do lado do Islão é que se verifica maior animosidade em relação aos que não seguem a sua linha de Maomé e o contrário, mesmo quando o Cardeal Patriarca de Lisboa lança, como o fez, um aviso às raparigas do nosso País para terem atenção às consequências do seu casamento com um praticante daquela facção religiosa, o que provocou uma certa indignação, até natural, do lado apontado, apesar disso há que reconhecer que as diferenças de comportamento, sobretudo em relação às mulheres, não podem ser ignoradas.
Mas, o que importa nesta altura saudar é a declaração do Hamas de uma trégua provisória em relação a Israel, fazendo as suas exigências no capítulo da retirada das tropas adversárias do território que, embora não lhes pertencendo como sua nação, constitui uma zona que faz parte do seu campo de acção e de recepção dos apoios que lhes chegam através dos meios que, neste altura, os israelitas já destruíram e, pelo mar, acautelaram tal entrada.
Foi importante a intervenção diplomática por parte de alguns responsáveis superiores da política europeia e o bom acolhimento dado pelo presidente egípcio Hosni Mobarak, todos comprometidos a reconstruir a referida Faixa de Gaza, mas, a partir desta altura, resta saber até que ponto se desfez o ódio assumido pelos do mesmo Hamas, para que não recomecem de novo os ataques com rockets que lançam contra Israel. e o inverso também é desejável.
E é aí que talvez a actuação do novo presidente americano seja da maior importância, podendo dar mostras da sua capacidade – ou não! –, em lugar de actuar à maneira do seu antecessor, estilo Iraque, faça uso de uma capacidade de convencer os dois lados de que, quem quer uma vida tranquila não pode passar o tempo a incomodar os vizinhos, por muito que se detestem por motivos de incompatibilidade religiosa. Bem nos basta a crise, provocada pela área financeira. Outras que metam crenças é que não podem ser suportadas por ninguém

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