segunda-feira, 17 de novembro de 2008

PAÍS, ISTO?


Vá lá, que no capítulo da escaramuça que se tem mantido na área da Educação, com uns professores teimosos, uns alunos a aproveitar para brincar às manifestações e uma Ministra que, finalmente, resolveu esta noite passada dar um pouco de si e rectificar (ela chama clarificar) aquela medida que merecia mesmo ser rasgada na cara de quem a redigiu, a da não clarificar as faltas justificadas e meter tudo no mesmo saco, vá lá, dizia eu, que as coisas se encaminham para uma eventual solução. Mas ainda não é desta, esclarecem os professores da Fenprof, que a solução foi encontrada. Ainda fazem finca-pé no problema das avaliações e, ao fim e ao cabo, o que não conseguem é convencer os portugueses de que não querem é ser avaliados… por muito que afirmem o contrário.
Perante este estado de coisas, eu por mim confirmo aquilo que escrevi aqui ontem: tem de ser José Sócrates a sair do seu cacifo e dar mostras de que, com a Ministra caladinha para sempre, ponha os pontos nos “is” e apresente soluções que sirvam todos, sobretudo, os portugueses que pagam os seus impostos e não estão para suportar greves caríssimas e contribuições para que os estudantes saiam das escolas cada vez a saber menos.
E enquanto esse folclore nojento se arrasta, por seu lado o Ministério das Finanças não está para graças. E vá de exigir dos funcionários mínimos de cobranças diárias aos devedores ao fisco, chegando essa obrigação a cada “cobrador” ter de apresentar resultados de montantes cobrados até ao valor de 75 mil euros, e desde o mínimo de 3 mil, obrigações estas que se manterão até ao fim do ano. Não estou contra o dever dos contribuintes cumprirem o que lhes incumbe, mas lastimo que não conste em nenhum despacho a obrigação do Estado pagar as suas dívidas, que são muitas e s em prazo instituido. O cidadão que espere...
E já que estou a referir-me a dívidas, como o folclore dentro do nosso País não dá mostras de abrandar, vale a pena transcrever uma notícia vinda a lume de que uma empresa pediu a hipoteca judicial da sede do Banco Santander Totta, na rua do Ouro, por alegada recusa da instituição bancária em devolver 3,6 milhões de euros que, parece, foram cobrados de forma ilegal.
A falta que fazem as velhas revistas do Parque Mayer, com Censura e tudo, para podermos gozar à tripa forra as calamidades que ocorrem nesta Terra a que se costuma dizer que é um País!...

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