domingo, 21 de setembro de 2008

SEMPRE LISBOA, SEM DESCANSO!




Eu tenho a pretensão de pensar que, ninguém que me conheça pelos escritos que divulgo há anos, muitos, se admirará pela persistência que demonstro em temas que considero merecedores de uma atenção especial e em ocasiões específicas. A minha paixão por Lisboa, a tal que tem sido motivo de inúmeras crónicas saídas em diferentes órgãos de comunicação, vem à baila sempre que me surge uma oportunidade de chamar a atenção dos que se encontram em condições de fazer algo de positivo por esta cidade, que muitos outros países, bastante mais ricos do que o nosso, bem gostariam de poder considerar como sua e que, nesse caso, tirariam um enorme partido das belezas naturais e da situação geográfica, com um Tejo a seus pés, de que goza.
Quando ontem e já antes me referi a Helena Roseta que aceitou o convite que lhe foi dirigido por António Costa para tomar a seu cargo a função de terminar com as casas a cair de velhas que, ou abandonadas ou ainda com inquilinos, enxovalham a vista de quem gostaria de ver a capital, com o seu tipicíssimo, isso sim, mas sem o ar de abandono como chegou até agora, quando escrevi há 24 horas estava longe de imaginar que a vereadora já tinha concedido uma entrevista ao “Diário de Notícias”, a que foi publicada hoje e que li com a maior atenção.
Basta-me acrescentar neste espaço que, de uma forma geral, me congratulo com a minha posição de sempre em relação à capital, pois o que Helena Roseta diz de essencial na referida entrevista coaduna-se com o meu pensamento. Só que eu talvez tenha ido mais longe ao apresentar uma hipótese de solução, embora compreenda que a vereadora não poderia abrir tanto o jogo. Até a questão da Banca poder contribuir para a solução do problema, até aí coincidimos. E, quanto à criação de uma Lei de Bases da Habitação, também aí parece que estivemos a conversar sobre o assunto.
Agora, só resta ver o que sai para além das afirmações d entrevistada. Se andamos para a frente e depressa, porque não há tempo a perder, ou se, como é hábito deste País de molengões, ficamos todos satisfeitos com o enunciar soluções, mas depois, dar os passos decisivos doa a quem doer, isso já é outra tarefa que, de uma forma geral, se tem medo de desagradar a este ou àquele e aí, metem-se as mãos nos bolsos e assobia-se para o lado.
Eu, por mim, por muito que me chamem derrotista, não temo tal apodo. O que quero é ver, ainda em vida, alguma coisa a mudar no meu País. E não só em Lisboa. Obviamente no bom sentido.

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