segunda-feira, 8 de setembro de 2008

DESENCANTO... POR ENQUANTO!


Muitas vezes, quando caminho pelas ruas do meu bairro - já me têm dito que cabisbaixo -, dou por mim a escrever no pensamento.
Ora poesia, ora frases feitas que soam bem.
E já tenho parado e na ombreira de uma porta anoto o que tenho na mente nessa altura.
Quando o não faço, escapa-se completamente da memória.
O pior, porém, é que quando passo para o papel o que me pareceu antes ser merecedor de ser anotado, não vislumbro depois a importância que aos meus ouvidos soara o que tinha vindo do andar de cima, do cérebro. Que desconsolo!
Esta luta entre o gostar e o não gostar será talvez a mola que me impulsiona para prosseguir, para continuar a tentar.
Tanto papel encherei de letras e tantas folhas rasgadas se acumularão no caixote do lixo que, alguma vez, encontrarei satisfação no que faço. Quem sabe?

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