Parece que são quarenta mil, segundo números de alguns que também não sabem ao certo quantos serão. Refiro-me à quantidade de carros pesados de transporte e de aluguer que, há já alguns dias, têm estado a fazer parar o País e dominam a situação como se não houvesse outra autoridade legal para regular a livre circulação de mercadorias dentro de um País.
É esta a situação cá na Terrinha e, mesmo que igual situação esteja a ocorrer em Espanha, com o mal dos outros podemos nós e os maus exemplos não têm que ser seguidos, porque se assim fosse, então as boas medidas que são tomadas para além fronteiras também deveriam ser tomadas por cá. E todos sabemos que não é isso que se passa. Para além de tal situação, aqui ao lado os espanhóis não se ficaram e as autoridades estão a actuar, até com a violência que se impõe, contra os grupos empesariais privados de transporte pesado de mercadorias. não deixando que esses agrupamentos impeçam que os transportadores que não aderem ao bloqueio sejam obrigados a seguir a forma de actuar de uns tantos.
O que é facto, porém, é que, perante tamanha prepoptência de uns tantos, o esgotamento de produtos nas lojas, especialmente nos grandes centros comerciais, a secagem completa dos combustíveis nas gasolineiras, até mesmo as razões de desculpa que logo surgiram para a falta dos trabalhadores aos seus trabalhos – sobretudo os que moram longe dos locais de actividade profissional e têm deficientes transportes públicos -, tudo isso acrescido dos “feriadozinhos” que tanto jeito dão para logo formar as “pontes”, face a esta situação, o País, que se encontra no estado económico que dá horror pensar no que virá por aí dentro de pouco tempo, deixa até agora cair os braços e espanta-se perante o ar indiferente dos governantes que nem quiseram deixar passar o Dia de Portugal – com aquele enorme gasto em combustível para mostrar um desfile militar, e que, até agora,“meteu a viola no saco”, vai assobiando para o lado, finge que não é nada com ele e espera para ver… Esperemos que se canse de ser inoperante!... E o também horroroso de tudo isto é assistir-se ao desperdício de material comestível que, entretanto, se estraga,com tanta fome que anda por aí!...
Governo? Pergunto eu? E as Oposições? Será que elas existem? Alguma apareceu a apontar uma solução possível, de molde a pôr fim a esta calamidade que, ao fim e ao cabo, é toda proveniente do mesmo: da exploração desenfreada dos países produtores de petróleo, que esfregam as mãos de contentes pelo avolumar de fortunas que, no fim, caem todas nas tais mesmas mãos, pois que se tratam de famílias políticas, coroadas ou não, que dominam os poderes públicos nas zonas onde os poços brotam o precioso líquido e onde também as companhias poderosas têm todo o poder.E, entre todos dividem os milhões que já nem sabem o que lhes hão-de fazer. Tudo, com a maiormindiferença em relação aos muitos e muitos milhões de seres humanos que vão definhando por esse planeta fora. Sim, porque digam lá o que disserem, a razão de base de tudo isto reside nas criminosas subidas de preço dos tais combustíveis. E, por isso mesmo, as astronómicas subidas dos custos das operações industriais e comerciais de todas as espécies de mercadorias e, consequentemente a iimpossível manutençãos dos preços dos produtos das mais variadas espécies, torna que o nível de vida da maioria da população mundial vá caindo cada vez mais. E rapidamente.
Este é o mundo em que vivemos. O tal que foi criado, desde o seu início, por mãos milagrosas, conforme as origens das crenças. E, seguramente com boas intenções.
Mal comparado, ao fim e ao cabo passa-se com o problema dos combustíveis um pouco como com um outro, também bastante complicado de se resolver, que é o das drogas. A escolha é simples: ou todos os países do mundo actuam em uníssono, com um comportamento rígido no capítulo da extracção e no controlo dos preços, tudo seguido com a maior rigidez e sem permitir excepções, ou pratica-se a liberalização absoluta, em que cada extractor e cada companhia exploradora actua de acordo com os seus interesse particulares e, nestas circunstâncias, o mais previsível é que acabe tudo num grave conflito mundial, com as consequências que os que passaram já por uma situação dessas conheceram na pele. Também o manter-se um sistema de acordos tipo OPEP ou outro, em que os componentes se beneficiam mutuamente sem olhar a consequências externas, não é solução desejável. Porque é isso que sucede agora.
Mas, falando apenas no caso português, se bem que se espere que a breve trecho os senhores que nos governam não tenham outro remédio que não seja encontrar uma forma de acordo que satisfaça nem que seja medianamente os contendores (e isso, obviamente, só de mãos dadas com os espanhóis do sector) mesmo que seja por breve tempo, ou enterramo-nos todos no lodo que já anda por aí a fazer das suas até numa determinada camada de cidadãos de médio nível de vida (porque os de baixa, esse já estão afogados há excessivo tempo). É um belo panorama este que nos aguarda!...
Menos mal que ainda está vigente, não se sabe por quantos dias, esse campeonato europeu de futebol. Que, por sinal, até agora nos tem corrido de feição. E enquanto houver unhas para roer, lá se vai entretendo o estômago!... Mas ficamos satisfeitos só com isso?
É esta a situação cá na Terrinha e, mesmo que igual situação esteja a ocorrer em Espanha, com o mal dos outros podemos nós e os maus exemplos não têm que ser seguidos, porque se assim fosse, então as boas medidas que são tomadas para além fronteiras também deveriam ser tomadas por cá. E todos sabemos que não é isso que se passa. Para além de tal situação, aqui ao lado os espanhóis não se ficaram e as autoridades estão a actuar, até com a violência que se impõe, contra os grupos empesariais privados de transporte pesado de mercadorias. não deixando que esses agrupamentos impeçam que os transportadores que não aderem ao bloqueio sejam obrigados a seguir a forma de actuar de uns tantos.
O que é facto, porém, é que, perante tamanha prepoptência de uns tantos, o esgotamento de produtos nas lojas, especialmente nos grandes centros comerciais, a secagem completa dos combustíveis nas gasolineiras, até mesmo as razões de desculpa que logo surgiram para a falta dos trabalhadores aos seus trabalhos – sobretudo os que moram longe dos locais de actividade profissional e têm deficientes transportes públicos -, tudo isso acrescido dos “feriadozinhos” que tanto jeito dão para logo formar as “pontes”, face a esta situação, o País, que se encontra no estado económico que dá horror pensar no que virá por aí dentro de pouco tempo, deixa até agora cair os braços e espanta-se perante o ar indiferente dos governantes que nem quiseram deixar passar o Dia de Portugal – com aquele enorme gasto em combustível para mostrar um desfile militar, e que, até agora,“meteu a viola no saco”, vai assobiando para o lado, finge que não é nada com ele e espera para ver… Esperemos que se canse de ser inoperante!... E o também horroroso de tudo isto é assistir-se ao desperdício de material comestível que, entretanto, se estraga,com tanta fome que anda por aí!...
Governo? Pergunto eu? E as Oposições? Será que elas existem? Alguma apareceu a apontar uma solução possível, de molde a pôr fim a esta calamidade que, ao fim e ao cabo, é toda proveniente do mesmo: da exploração desenfreada dos países produtores de petróleo, que esfregam as mãos de contentes pelo avolumar de fortunas que, no fim, caem todas nas tais mesmas mãos, pois que se tratam de famílias políticas, coroadas ou não, que dominam os poderes públicos nas zonas onde os poços brotam o precioso líquido e onde também as companhias poderosas têm todo o poder.E, entre todos dividem os milhões que já nem sabem o que lhes hão-de fazer. Tudo, com a maiormindiferença em relação aos muitos e muitos milhões de seres humanos que vão definhando por esse planeta fora. Sim, porque digam lá o que disserem, a razão de base de tudo isto reside nas criminosas subidas de preço dos tais combustíveis. E, por isso mesmo, as astronómicas subidas dos custos das operações industriais e comerciais de todas as espécies de mercadorias e, consequentemente a iimpossível manutençãos dos preços dos produtos das mais variadas espécies, torna que o nível de vida da maioria da população mundial vá caindo cada vez mais. E rapidamente.
Este é o mundo em que vivemos. O tal que foi criado, desde o seu início, por mãos milagrosas, conforme as origens das crenças. E, seguramente com boas intenções.
Mal comparado, ao fim e ao cabo passa-se com o problema dos combustíveis um pouco como com um outro, também bastante complicado de se resolver, que é o das drogas. A escolha é simples: ou todos os países do mundo actuam em uníssono, com um comportamento rígido no capítulo da extracção e no controlo dos preços, tudo seguido com a maior rigidez e sem permitir excepções, ou pratica-se a liberalização absoluta, em que cada extractor e cada companhia exploradora actua de acordo com os seus interesse particulares e, nestas circunstâncias, o mais previsível é que acabe tudo num grave conflito mundial, com as consequências que os que passaram já por uma situação dessas conheceram na pele. Também o manter-se um sistema de acordos tipo OPEP ou outro, em que os componentes se beneficiam mutuamente sem olhar a consequências externas, não é solução desejável. Porque é isso que sucede agora.
Mas, falando apenas no caso português, se bem que se espere que a breve trecho os senhores que nos governam não tenham outro remédio que não seja encontrar uma forma de acordo que satisfaça nem que seja medianamente os contendores (e isso, obviamente, só de mãos dadas com os espanhóis do sector) mesmo que seja por breve tempo, ou enterramo-nos todos no lodo que já anda por aí a fazer das suas até numa determinada camada de cidadãos de médio nível de vida (porque os de baixa, esse já estão afogados há excessivo tempo). É um belo panorama este que nos aguarda!...
Menos mal que ainda está vigente, não se sabe por quantos dias, esse campeonato europeu de futebol. Que, por sinal, até agora nos tem corrido de feição. E enquanto houver unhas para roer, lá se vai entretendo o estômago!... Mas ficamos satisfeitos só com isso?

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