RESUMO DE BIOGRAFIA

No decorrer deste blogue pode ler-se um texto intitulado “Uma Vida Difícil”, que pretende dar mostra de uma trajectória da minha existência, focando apenas os pontos que considero mais salientes para se poder avaliar se valeu a pena ou não ter-me dedicado a uma luta, bastas vezes bem custosa, que preencheu todo o período da minha vida. Como sucede nestes casos de escrita em blogues, o que se escreve em último vai aparecendo no início de cada conjunto de textos. E, dado que a escrita não é executada de uma só vez, por isso a ordem de leitura tem de obedecer a uma inversão, isto é, de baixo para cima. Esta recomendação destina-se aos pouco evoluídos, como eu, nestas coisas de manuseamento de textos computorizados.
Os poemas que se vão intercalando são extraídos de uma vasta produção guardada em gaveta ao longo dos tempos, por forma a tornar mais alargada a visão daquilo a que me tenho dedicado nas horas vagas da minha vida profissional, que na fase mais recente são, logicamente, mais férteis, e que mostrarão uma parte de mim seguramente menos conhecida.
De igual modo, aproveitando as fotografias feitas amadoristamente de pinturas da minha autoria, quase todas em acrílico sobre tela, não estando estas fotos muito bem reproduzidas, dão uma ideia daquilo que eu gostaria que merecesse da minha parte uma maior atenção. Mas as condições de espaço com que luto não permitem uma criação mais aprimorada. E também isso serve de uma boa desculpa…
Reproduzo ainda alguns textos de um livro que tenho pronto a ser publicado, cujo título poderá ser “Desencanto por enquanto”. Trata-se de uma obra que teve como inspiração o “Livro do Desassossego” do admirado Fernando Pessoa. Até à data ainda não mereceu de qualquer editor desta praça o interesse de ser publicado. É que – digo eu -, não se trata de um escrito de um futebolista, de um comentador de televisão ou da mulher de um qualquer pessoa conhecida da nossa praça!
Por fim e embora tendo merecido um primeiro prémio de um Concurso de Teatro, já com alguma idade aguarda a oportunidade de surgir num palco nacional uma peça com o título “E a Terra, indiferente, continua rodando…”, que trata do tema ainda bem real de um ataque com a bomba atómica e, por isso, o fim do mundo.
E é tudo… Cá continuo a escrever diariamente e a acrescentar textos à larga acumulação que espera pelo tal dia para poderem ver a luz. Se tal nunca acontecer o demérito só poderá ser meu, por não ter sido capaz de convencer os outros do valor que julgo ter. Aliás, eu sou o mais severo crítico daquilo que faço.